ECONOMIA E SOCIEDADE



Não podia deixar de ter um espaço dedicado às marcas e eventos que merecem destaque

Selo ESG atribuído à Boost Portugal



A Boost Portugal foi distinguida com o selo ESG Engaged 2024, concedido pelo Turismo de Portugal no âmbito do Programa Empresas Turismo 360º, pelo terceiro ano consecutivo. Este selo reconhece as empresas que transformam o compromisso com práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) em ações concretas e relatadas de forma transparente.

O Programa Empresas Turismo 360º, promovido pelo Turismo de Portugal, tem como missão apoiar e capacitar empresas do setor turístico para a integração de indicadores ESG nas suas estratégias de gestão, promovendo práticas responsáveis que gerem valor sustentável a longo prazo. O programa desafia as organizações a reequacionarem as suas práticas ambientais, sociais e de governação, oferecendo instrumentos de monitorização, modelos de relatórios de sustentabilidade e reconhecimento público às empresas que alcançam níveis de excelência nesta jornada.

O selo ESG Engaged distingue empresas que efetuaram reportes de sustentabilidade através da Ferramenta Organizacional de Reporte da Sustentabilidade no Turismo (FOREST), demonstrando avanços mensuráveis na sua integração de critérios ESG nos processos de gestão e operação. Esta é a distinção de nível mais elevado atribuída no âmbito do programa, reservada a empresas comprometidas em transformar o seu desempenho sustentável de forma estruturada e verificável e desde 2022 a Boost Portugal tem arrecadado este recohecimento.

“A atribuição do selo ESG Engaged à Boost Portugal reforça o nosso empenho em práticas que não só protegem o meio ambiente e promovem a responsabilidade social, mas que também fortalecem a governação responsável e inovadora no setor turístico”, afirma Tiago Monteiro, Diretor Geral da Boost Portugal. “Este reconhecimento é o reflexo do trabalho contínuo da nossa equipa para integrar a sustentabilidade em todas as dimensões da nossa operação e criar impacto positivo junto dos nossos clientes, parceiros e comunidades.”, conclui Alexandra Lemos, Chief Sustainability Officer da Boost Portugal.


Cerca de 70% dos gestores portugueses já utilizam ferramentas de Inteligência Artificial Generativa

 


A utilização de Inteligência Artificial (IA) Generativa em contexto profissional é feita por cerca de 70% dos gestores portugueses, conclui o estudo “Os Desafios dos Gestores na Adoção da Inteligência Artificial Generativa” da AESE Business School e do Instituto Superior Técnico. No futuro, o desafio é tirar todo o partido da tecnologia, continuar a identificar oportunidades de uso, formar colaboradores e equipas para que a quantidade de uso corresponda a uma qualidade e a um valor acrescentado cada vez maior.

Os gestores inquiridos afirmam que utilizam IA Generativas, várias vezes por semana, para: pesquisa de informação (56%), escrita (46%), sumarização de textos (43%), aprendizagem (39%), análise de textos (37%), geração de ideias (28%), análise de dados (24%) e apoio à decisão (18%).

“Apesar de ter uma expressão não muito alargada, a geração de ideias pode ser enriquecida com as ferramentas atuais. Os modelos sintetizam um vasto volume e diversidade de informação que pode alargar e complementar as nossas perspetivas individuais. De igual modo, o apoio à decisão pode beneficiar da AI Generativa: geração de alternativas de solução, benefícios e dificuldades de cada uma, critérios de seleção, entre outros”, indica o estudo.

Nas empresas de maior dimensão, os gestores tendem a usar mais IA Generativa. Já os setores de atividade mais representados são Finanças & Banca, Educação, TIC e Serviços Profissionais.

Nos sectores menos expostos, poderá ser necessário um maior esforço na adoção da IA Generativa. Agricultura, Construção, Indústria, Transportes & Logística, Restauração & Alojamento são exemplos disso e, nestes casos, têm especial interesse as iniciativas específicas de formação que mostrem as vantagens para diferentes casos de uso.

“Esta conclusão é coerente com o que sabemos sobre a inovação em IT geral. As empresas de menor dimensão têm de fazer um esforço adicional. Não se trata, necessária e unicamente, de um maior esforço financeiro. A generalidade das ferramentas possibilita um nível de acesso gratuito que, apesar das limitações, já permite obter valor. Será relevante ponderar a aquisição de licenças para, pelo menos, os colaboradores que mais possam beneficiar”, aponta o estudo.

 

ChatGPT, Copilot e Gemini no top3

 

As ferramentas mais utilizadas pelos gestores são o ChatGPT (91%), Copilot (55%) e Gemini (27%). “Todas estas ferramentas, e os modelos subjacentes, estão em grande dinamismo, com alterações frequentes. A melhor ferramenta para uma determinada tarefa pode ser ultrapassada de um dia para o outro. Vale a pena manter alguma atenção, e fazer algumas experiências com ferramentas diferentes das que habitualmente usamos. Além das ferramentas comerciais, há também um conjunto crescente de modelos open-source, que podem ser adaptados a necessidades mais específicas”, lê-se nas conclusões.

“Ainda existe um longo caminho pela frente, ou seja, é necessário fomentar e reforçar a adoção de AI Generativa. Neste processo, o mais importante é mostrar a sua utilidade, por exemplo, através de formações práticas ou aplicações específicas do seu potencial, ajustadas às reais necessidades dos diferentes tipos de utilizadores”.

Conduzido por Jorge Costa da Silva, investigador da AESE Business School, Francisco Lima, Professor Associado de Engenharia e Gestão de Organizações do Instituto Superior Técnico, e Miguel Mira da Silva, Professor Catedrático de Sistemas de Informação do Instituto Superior Técnico, o estudo foca a utilização individual. “O próximo passo será a consideração da adoção corporativa, com a entrada da IA Generativa nos processos de negócio”, notam os autores.

No total, foram inquiridas 406 pessoas pertencentes à comunidade Alumni da AESE Business School, sendo que 45,8% desempenham funções de Senior Management e 36,9% de Top Management.


CASCAIS ÓPERA – ABERTAS AS CANDIDATURAS PARA A 3.ª EDIÇÃO



O Cascais Ópera – Concurso Internacional de Canto abre oficialmente as candidaturas para a sua 3.ª edição, convidando jovens cantores líricos de todo o mundo a embarcar numa experiência artística de excelência que une formação, performance e oportunidades reais de carreira.

De edição para edição, o concurso tem vindo a crescer em projeção, prémios e impacto internacional. Este ano, o valor total dos prémios ultrapassa os 50.000 euros, e o número de contratos e parcerias artísticas internacionais continua a expandir-se, afirmando o Cascais Ópera como um dos mais promissores concursos vocais da atualidade.

Mais do que uma competição, o Cascais Ópera é uma celebração do talento e da arte vocal, reunindo cantores emergentes num encontro entre gerações e culturas. A 3.ª edição promete ser a mais dinâmica de sempre, com provas ao vivo, masterclasses, concerto de semifinalistas e, pela primeira vez, um concerto de abertura aberto ao público, que marca o início de uma semana inteiramente dedicada à voz.

Na última edição, o concurso recebeu mais de 340 candidaturas de 49 países, consolidando o seu estatuto global. Podem candidatar-se cantores de qualquer nacionalidade, entre os 18 e os 32 anos, de todas as tipologias vocais.

As candidaturas decorrem até 15 de janeiro de 2026, exclusivamente online, através do site oficial cascaisopera.com.

Toda a competição decorre em locais emblemáticos da vila de Cascais, todos de entrada gratuita, sujeita à lotação das salas. A Final terá lugar no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, acompanhada pela Orquestra Sinfónica de Cascais — o momento mais aguardado da competição, onde o talento e a emoção se encontram num palco de excelência.

O concurso reúne um painel de jurados de prestígio presidido pelo barítono Sergei Leiferkus e composto por nomes como: Antonio Pirolli, Catarina Sereno, Christina Scheppelmann, Eline de Kat, Erik Malmquist, Ferruccio Furlanetto, Fredrik Andersson, Ivan van Kalmthout, Juliane Banse e Karen Stone. Esta composição garante um painel globalmente relevante e um acompanhamento importante à carreira dos participantes.

O Cascais Ópera distribui mais de 50.000 euros em prémios monetários e contratos artísticos internacionais, incluindo apresentações em festivais e com orquestras de referência:

Grand Prix – €12.000

1.º Prémio

“Teresa Berganza” (voz feminina) – €8.500

“Maurício Bensaude” (voz masculina) – €8.500

 

2.º Prémio – €5.000

 

3.º Prémio – €3.500

 

Prémio “Carlos Gomes” – Contrato para apresentação no Festival Amazonas de Ópera (Brasil) + até €3.000 para despesas de viagem

Melhor Cantor com menos de 25 anos – €2.500

Prémio do Público RTP – €1.500

Prémio de Finalista – €1.500 (para cada finalista não premiado)

Como contratos contam-se apresentações no Festival de Música de Mafra “Filipe de Sousa”, Festival Internacional de Música de Marvão, Festival Internacional de Piano do Algarve, na Istanbul State Opera and Ballet, Ópera na Academia e na Cidade, Orquestra Alma Mater e Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, cada um acompanhado de €1.000.

O Concurso é co-organizado entre a Associação CIVOC, a Câmara Municipal de Cascais e a Fundação D. Luis I. Tem o apoio da Fundação ”la Caixa”, em colaboração com o BPI, Égide - Associação Portuguesa das Artes, Fundação Millennium bcp, Turismo de Cascais, Fundação Calouste Gulbenkian, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, Câmara Municipal de Lisboa, SRS Legal, Leitão & Irmão Joalheiros. Conta com a RTP como parceiro Media e o parceiro institucional deste concurso é o Teatro Nacional de São Carlos.


Ardian anuncia a venda da Frulact à Nexture

A Ardian, uma empresa líder mundial em private equity, chegou a acordo para a venda da Frulact, uma plataforma mundial de soluções de ingredientes naturais para as indústrias de alimentos e bebidas, à Nexture (um grupo detido indiretamente por fundos geridos ou assessorados pela Investindustrial).

Com sede no Porto, Portugal, a Frulact é uma plataforma de soluções com ingredientes naturais que produz um portefólio abrangente e complementar de produtos, incluindo soluções para Sistemas Alimentares (Food System, na sigla em inglês), especializados em aromas líquidos especializados e ingredientes especiais à base de plantas para produtos lácteos, gelados, sobremesas, bebidas, entre outras utilizações. A Frulact tem mais de 850 colaboradores, tem 11 instalações presentes na Europa (Portugal, França, Suíça e Alemanha), em África (Marrocos e África do Sul) e na América do Norte (Canadá e EUA), comercializando os seus produtos em mais de 50 países e gerando receitas de aproximadamente 265 milhões de euros no período de 12 meses que terminou a 30 de setembro de 2025.

A Frulact foi adquirida pela Ardian em maio de 2020. Sob a gestão da Ardian, o Grupo expandiu de forma significativa, através da combinação entre crescimento orgânico e inorgânico, estando no top 3 dos principais players no mercado de soluções para o Sistema Alimentar com uma presença transatlântica. Durante este período, a Frulact concluiu duas aquisições na Europa e nos EUA, e expandiu a sua capacidade de produção nas duas regiões, incluindo a inauguração de uma nova instalação de última geração nos Estados Unidos. Isso permitiu à empresa multiplicar por aproximadamente 2,5 vezes as suas receitas.


Mercadona abre primeira loja em Lisboa


A Mercadona abriu o seu primeiro supermercado na cidade de Lisboa, localizado na Alta de Lisboa.

No primeiro trimestre de 2026, a empresa abrirá a sua segunda loja na cidade, na Quinta do Lambert (Lumiar), alcançando o marco das 70 lojas no país.

A Mercadona da Alta de Lisboa, a 9.ª no distrito, permitiu criar 90 postos de trabalho, estáveis e de qualidade, com contrato sem termo desde o primeiro dia.

O supermercado tem uma área de vendas de 1900 m2 e conta com as secções Talho, Peixaria, Charcutaria, Pastelaria e Padaria, Perfumaria, Cuidado do Lar e Animais de Estimação, Frutas e Legumes, Garrafeira e Pronto a Comer com self-service e várias opções de pratos preparados para levar ou comer na loja, numa zona exclusiva para o efeito. Dispõe de 300 lugares de estacionamento, incluindo 6 destinados ao carregamento de veículos elétricos, indo ao encontro do compromisso da empresa para com a mobilidade elétrica.

Dentro do seu plano de Ação Social, e à semelhança do que acontece em todas as lojas da cadeia, a Mercadona irá doar desde o primeiro dia bens de primeira necessidade ao Centro Social da Musgueira.

A Mercadona da Alta de Lisboa foi edificada num terreno com uma área total de 5.000 m2 e cuja operação de loteamento foi desenvolvida pela SGAL - Sociedade Gestora da Alta de Lisboa. Contempla ainda um piso destinado aos novos escritórios, que contará com cerca de 100 colaboradores de diversas áreas que exercem funções no centro do país, tais como recursos humanos, logística e obras.

A Mercadona investiu 18 milhões de euros para a construção deste primeiro espaço na cidade de Lisboa, que acolherá loja e escritórios.

Diogo Moura, Vereador da Economia da Câmara Municipal de Lisboa, destaca que “A abertura da Mercadona representa um impacto muito positivo para a cidade de Lisboa e para a nossa economia. Estamos a falar de um investimento de 18 milhões de euros, que se traduz diretamente na criação de emprego e no fortalecimento do tecido económico local. Hoje inauguramos uma superfície comercial que gerou 90 novos postos de trabalho e, já no início do próximo ano, mais de 100 pessoas irão juntar-se com a instalação dos escritórios da Mercadona. Trata-se de um investimento situado numa zona em forte crescimento e desenvolvimento na cidade. No primeiro trimestre de 2026, está também prevista a abertura de uma nova loja no Lumiar, reforçando o compromisso da Mercadona com Lisboa. É um dia importante para a cidade e para a sua economia. Lisboa tem vindo a atrair cada vez mais investimento, e quando atraímos investimento, geramos emprego e, acima de tudo, atraímos talento. Esta aposta na cidade de Lisboa deve ser reconhecida e valorizada.”

Ana Carreto, Diretora de Relações Externas Distrito de Lisboa, acrescenta que “Ter uma loja na capital era uma grande ambição para a Mercadona e podemos afirmar que hoje é um dia feliz para esta equipa de mais de 7.000 pessoas no país, onde todos trabalham diariamente para estarmos cada vez mais perto dos nossos “Chefes” portugueses. Lisboa entra assim no mapa de lojas da Mercadona, e com um escritório complementar de apoio à operação, 6 anos após termos iniciado o nosso plano de expansão em Portugal”.

As mulheres portuguesas estão a dinamizar o setor rural em Portugal

 

Em Portugal, as mulheres desempenham um papel fundamental na sustentabilidade e no futuro das zonas rurais. Atualmente, 33,3% das explorações agrícolas portuguesas são geridas por mulheres, colocando o país acima da média europeia (30,1%). Este valor reflete a sua crescente proeminência na agricultura e o seu compromisso com a inovação, a sustentabilidade e a vida nas comunidades rurais.

A Corteva Agriscience e a Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP) lançam a 6. ª edição do Programa TalentA, uma iniciativa que reconhece e apoia projetos inovadores de mulheres rurais no setor agroalimentar.

O programa oferece um prémio de 5.000 €, formação especializada e uma campanha de visibilidade para a vencedora, bem como apoio profissional e formação para as duas finalistas. As candidaturas estão abertas de 6 de novembro de 2025 a 15 de janeiro de 2026 em www.programatalenta.pt.

 

Promover a Igualdade e a Inovação nas Zonas Rurais

Quase 50% da população rural de Portugal é do sexo feminino, muitas das quais estão diretamente envolvidas no trabalho agrícola ou em atividades agroalimentares. No entanto, continuam a enfrentar barreiras estruturais relacionadas com o acesso ao financiamento, à visibilidade e ao reconhecimento.

Desde a sua criação em 2019, o Programa TalentA já formou mais de 1.500 mulheres, promovendo o desenvolvimento sustentável e a digitalização nas zonas rurais. Em Portugal, o programa destacou projetos exemplares liderados por mulheres que combinam tradição, sustentabilidade e inovação.

 

Como participar na 6ª edição do Programa TalentA

Para participar nesta 6ª edição, as interessadas podem submeter a sua candidatura através do website https://www.programatalenta.pt, entre 6 de novembro de 2025 e 15 de janeiro de 2026, seguindo estes passos:

1.º Faça o download das condições da iniciativa.

2.º Prepare os materiais necessários para a candidatura.

3.º Submeta a sua candidatura através do formulário de inscrição online disponível no site.

4.º Ajude a divulgar o #ProgramaTalentA nas redes sociais.

O projeto vencedor receberá 5.000 € de apoio financeiro para investir no desenvolvimento do seu negócio. Além disso, os três projetos finalistas terão acesso a formação e apoio profissional, bem como a uma campanha de promoção e visibilidade para os seus projetos.


Segunda edição do Altitude Film Fest da TAP Air Portugal já tem vencedores

 


A segunda edição do festival de cinema promovido pela TAP Air Portugal a bordo dos seus aviões conheceu esta semana, no Dia Mundial do Cinema, os seus vencedores, numa cerimónia realizada no Centro de Arte Moderna Gulbenkian.

As curtas-metragens a concurso estiveram em exibição nos aviões da TAP ao longo do mês de outubro e a votação foi feita pelos passageiros e por um júri internacional, composto por Rui Tendinha, Sónia Balacó, Paul Visser, João Antero e Elisabete Mendes.

Cerca de 30 mil passageiros visionaram os dez filmes finalistas, cinco na categoria de Ficção e cinco na categoria de Documentário, e foram também os passageiros que escolheram os vencedores do Altitude Film Fest em 2025:

•         Melhor filme de ficção: Mãe - Director:  Carla Miranda

•         Melhor Documentário: Entre a Terra e o Céu – Director: Luis Dalvan

Após a visualização e análise minuciosa de todas as inscrições, foram apurados, pelo júri do Festival, cinco filmes finalistas para cada categoria. O apuramento dos vencedores teve dois momentos distintos: 40 por cento da pontuação final foi atribuída pela avaliação do júri, composto por especialistas do setor cinematográfico, e 60 por cento foi determinada pela votação dos passageiros que viajam nos aviões da TAP com sistema de entretenimento a bordo.

Mário Cruz, Chief Commercial & Revenue Officer da TAP Air Portugal, abriu o evento que, diz, “mostra a importância do compromisso da Companhia com a Cultura portuguesa. Sabemos que os nossos passageiros se sentem em Portugal assim que entram nos nossos aviões e, com o Altitude Film Fest, queremos transportar ideias, a História e a cultura portuguesa pelo mundo. Sabemos que estes filmes têm todos um foco de portugalidade e acreditamos que celebram o talento português, a cultura portuguesa e a sétima arte em Portugal. Queremos que o Altitude Film Fest acrescente valor à experiência TAP, à Cultura em Portugal e que leve o Cinema português a voar cada vez mais alto.”

Os filmes distinguidos com os Grandes Prémios Melhor Filme de Ficção e Melhor Documentário foram recompensados com uma bolsa de viagens no valor de 1500 euros. Os troféus entregues aos vencedores, desenhados pelo escultor ZÉVI, consistiram em esculturas upcycling produzidas com peças recicladas de aviões A321 da TAP, conferindo-lhes um valor simbólico único e original. Os dez filmes finalistas vão agora estar em exibição nos sistemas de entretenimento dos aviões de longo curso da TAP até final de setembro do próximo ano.


Investigadores desenvolvem plataforma que pretende prevenir e detetar antecipadamente incêndios florestais

 


Uma equipa de investigadores do Departamento de Engenharia Informática (DEI) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) está a desenvolver, no âmbito de um projeto europeu, uma plataforma que pretende apoiar na prevenção e deteção precoce de incêndios.

O projeto “SenForFire - Cost-Effective Wireless Sensor Networks for Forest Fire Prevention and Early Detection”, financiado pelo Programa Interreg Sudoe da União Europeia e que envolve Andorra, Espanha, França e Portugal, tem vindo a trabalhar no desenvolvimento e demonstração de redes de sensores sem fios, de baixo custo, para medir parâmetros meteorológicos e ambientais relevantes para a avaliação de risco de incêndios florestais em municípios e comunidades locais em áreas de alto risco de incêndio.

 «A nossa contribuição para este projeto passa pela análise inteligente dos dados, que são georreferenciados e multimodais, ou seja, de vários tipos de sensores e vários tipos de fontes, de modo a criar suporte a decisões que venham a ser tomadas, quer por bombeiros, quer por uma Câmara Municipal, antes ou durante o combate a um incêndio», explica Catarina Silva, professora do DEI, investigadora do Centro de Informática e Sistemas da UC (CISUC) e coordenadora do projeto.

Em Portugal, o caso de estudo está localizado no Fundão, onde estão instalados os sensores desenvolvidos no âmbito do projeto. Os dados recolhidos (temperatura, humidade, gases, etc.) estão integrados num sistema The Things Stack, armazenados numa base de dados temporal e analisados por modelos inteligentes que identificam precursores de incêndios, permitindo alertas antecipados de risco de incêndio.

«Para além dos dados ambientais, o sistema incorpora informação geoespacial e topológica (satélites, relevo, declives, ocupação e uso do solo, histórico de incêndios), aumentando, assim, a precisão da avaliação de risco», destaca Cidália Fonte, docente do Departamento de Matemática da FCTUC e investigadora do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra (INESC Coimbra).

Com parceiros em Andorra, Espanha, França e Portugal, incluindo municípios, universidades e empresas, este projeto visa não só a investigação, mas também a industrialização da tecnologia para apoio direto a autoridades locais.  O principal objetivo é oferecer uma maior capacidade aos municípios e bombeiros para prevenir incêndios florestais, através de dados e previsões robustas, acessíveis e atualizadas.

 

«Os resultados preliminares mostram que os modelos conseguem prever o risco de incêndio. Esperamos, futuramente, fornecer ferramentas proativas de prevenção e gestão de meios, com maior detalhe e resolução espacial», conclui a equipa de investigadores.

Na fotografia a equipa de investigadores da FCTUC inclui Alberto Cardoso, Bernardete Ribeiro, Catarina Silva, Cidália Fonte, Filipe Araújo e Jacinto Estima.

 


Boost Portugal cria Departamento de I&D+A para acelerar crescimento do grupo


A Boost Portugal anunciou a criação do Departamento de I&D+A, uma nova estrutura dedicada à Investigação, Desenvolvimento e Aquisições estratégicas, com o objetivo de acelerar a inovação e o crescimento sustentado do grupo. O departamento nasce para expandir a oferta da Boost Portugal e explorar novas oportunidades tecnológicas e de negócio que reforcem o seu posicionamento como referência em turismo, entretenimento e experiências sustentáveis.

A missão do novo Departamento de I&D+A é clara: combinar investigação aplicada e desenvolvimento interno com aquisições e parcerias estratégicas para impulsionar a competitividade e preparar o grupo para o futuro. O foco está em criar novos produtos, diversificar a oferta turística, melhorar a experiência do cliente e otimizar operações através de tecnologia, dados e criatividade. A empresa está ainda comprometida com a aproximação à academia, estando em curso várias parcerias com Universidades Portuguesas.

A certificação da Boost Portugal pela ANI (Agência Nacional de Inovação) como empresa idónea em I&D consolida o reconhecimento institucional do seu compromisso com a inovação tecnológica e científica no setor do turismo. A criação do departamento de I&D+A é acompanhada por um reforço da equipa com novas competências em investigação, inovação e crescimento sustentado.

Entre os projetos atualmente em curso destacam-se soluções para turismo inteligente e sustentável que inclui medição do impacto ambiental das atividades, além de novas formas de interação entre tecnologia e storytelling que promovem experiências culturais imersivas e personalizadas. Outro eixo em desenvolvimento é o da transformação digital interna, com enfoque na otimização de processos através de inteligência artificial.

“O novo departamento será aberto à participação de todos os colaboradores do grupo, promovendo um ambiente de cocriação e partilha de ideias. A iniciativa reforça o espírito colaborativo da Boost e o seu propósito de envolver as equipas na construção de soluções que tornem o grupo mais eficiente, inovador e sustentável. O I&D+A é o motor que vai acelerar a próxima fase de crescimento da Boost, combinando inovação interna com novas oportunidades de expansão e colaboração.”, refere Euclides Major, Administrador da Boost Portugal.

Com esta nova estrutura, a Boost reafirma a sua visão de futuro: desenvolver o turismo português através da tecnologia, da criatividade e da sustentabilidade, reforçando a posição de liderança do grupo no setor.

IPQ participa em artigo científico publicado na revista Nature Nanotechnology

 

O Instituto Português da Qualidade (IPQ) participou na publicação do artigo “A quantum resistance memristor for an intrinsically traceable International System of Units standard”, recentemente divulgado na revista Nature Nanotechnology.

O artigo constitui um marco para o IPQ e para a Metrologia Nacional, representando um avanço significativo na área da Metrologia Quântica e no desenvolvimento de novos padrões intrinsecamente rastreáveis ao Sistema Internacional de Unidades (SI). Entre as principais inovações do estudo está a aplicação do conceito de “NMI num chip” (National Metrology Institute on a chip), que permite implementar “serviços metrológicos diretamente em microchips”.

O artigo descreve um padrão de resistência elétrica intrínseco (com valores que dependem apenas das constantes físicas da natureza) baseado em células nanoiónicas memristivas, capazes de operar à temperatura ambiente e de serem diretamente acessíveis aos utilizadores finais. Ao controlar estes dispositivos em regimes de condutância quântica, aplicando uma metodologia de programação baseada em “polimento eletroquímico”, os investigadores atingiram níveis de condutância quântica que podem servir como valores padrão intrínsecos.

Esta abordagem antecipa uma nova geração de dispositivos eletrónicos capazes de serem integrados em instrumentação de medida e constituírem a sua referência metrológica, eliminando a necessidade de longas cadeias de calibração. A investigação contribui assim para o avanço da medição de resistência elétrica a nível quântico, consolidando a posição do IPQ na vanguarda da ciência e da tecnologia da medição.

 


 Casa Alegre estabelece parceria estratégica com blue Travel

O Grupo Vista Alegre e a revista blue Travel (Essência Company) anunciam uma parceria estratégica e editorial que visa consolidar um projeto comum centrado na valorização do que é português e autêntico. Através da loja online Casa Alegre, esta aliança reforça um posicionamento claro no universo do lifestyle, do design e da cultura, promovendo a sofisticação e a curadoria editorial de produtos nacionais.

Com esta parceria, será lançada a nova marca blue Casa Alegre (by Vista Alegre), que se assume como uma loja de referência para produtos portugueses selecionados com uma curadoria cuidadosa, um forte posicionamento editorial e aspiracional. O domínio principal da operação continuará a ser casaalegre.com, beneficiando da infraestrutura já desenvolvida pelo Grupo Vista Alegre, nomeadamente ao nível da logística, gestão de encomendas, pagamentos e entregas — que manterá total autonomia operacional. Passará a contar com conteúdos elaborados pela revista, divulgando esta o melhor do que se faz em Portugal.

Simultaneamente, a secção “Loja” do site da blue Travel (revistabluetravel.com) passará a redirecionar para o domínio da “blue Casa Alegre”, reforçando a integração entre as duas marcas e oferecendo uma experiência de consumo mais coerente e inspiradora. Esta mudança representa a fusão entre o e-commerce e a produção de conteúdos, criando um ecossistema mais coeso e envolvente para o utilizador.

Desta colaboração destacam-se os seguintes pontos:

• A Revista de Vinhos, pertencente ao universo da Essência Company, será responsável pela curadoria de uma seleção exclusiva de vinhos portugueses da loja, representando a diversidade e excelência do setor vitivinícola nacional, com propostas que para os especialistas têm a melhor relação preço-qualidade;

• A associação das marcas blue Travel e Casa Alegre visa criar uma montra privilegiada para produtos portugueses, promovendo novos criadores, marcas e territórios;

• A nova identidade terá com foco no design, na ligação emocional aos produtos e na valorização cultural;

• A loja online alargará o seu público-alvo, com acesso a novas audiências nacionais e internacionais, reforçando a notoriedade e reputação das marcas envolvidas.

Este é um passo estratégico para potenciar, comunicar e promover a nível nacional e na União Europeia, o que Portugal tem de melhor — através de uma plataforma com curadoria, sofisticação e visão editorial – dando assim, ao consumidor uma maior visão e informação sobre a oferta de produtos portugueses.

A “blue Casa Alegre” é uma loja online que demonstra a força das parcerias nacionais, contando com mais de cinquenta parceiros de destaque, incluindo a Bovi, Lasa Home, Topázio, Valditaro, Silampos, Amicis Gin, Arch Brito, Comporta Perfumes, entre muitos outros.

 


Cushman & Wakefield revela setores de retalho que impulsionam o crescimento na Europa



A moda continua a ser o setor de retalho dominante na Europa, representando 37% de toda a área arrendada no primeiro semestre de 2025, de acordo com uma nova análise da empresa de serviços imobiliários Cushman & Wakefield (C&W).

No seu mais recente relatório European Retail Radar, a empresa — líder de mercado no setor — analisou as transações de arrendamento imobiliário em que esteve envolvida em toda a Europa, com o objetivo de oferecer uma visão representativa do panorama atual do retalho.

O setor de produtos mistos destacou-se como o segundo maior em número de transações, representando 24% da área arrendada e 17% das transações concluídas no primeiro semestre de 2025. Já os setores de alimentação e bebidas (F&B) e de bens pessoais ocuparam conjuntamente a terceira posição, com cada um a representar 13% do total de transações realizadas no mesmo período.

 Setor da moda em destaque

O segmento de mercado de massa voltou a dominar a atividade no setor do retalho, representando cerca de 70% tanto da área arrendada como do número de negócios realizados entre janeiro e junho de 2025. Dentro deste segmento, os retalhistas de moda destacaram-se, sendo responsáveis por mais de um terço das transações. Entre as marcas mais ativas no primeiro semestre do ano encontram-se a Mango, várias insígnias do grupo Inditex — como a Zara e a Massimo Dutti —, bem como a Jack & Jones.

Paralelamente, o segmento de luxo registou um crescimento significativo, com o número de arrendamentos a aumentar mais de 50% face ao período homólogo de 2024. Os operadores de luxo estiveram particularmente ativos em Itália e no Reino Unido, com vários contratos também assinados em França e na República Checa.

Este dinamismo na indústria da moda poderá estar parcialmente associado aos elevados níveis de turismo registados em toda a Europa, que deverão atingir máximos históricos em 2025. Estima-se, inclusive, que o número de viajantes de longa distância ultrapasse, pela primeira vez desde o levantamento das restrições impostas pela pandemia, os níveis de chegadas observados em 2019.

Do Pop Mart às Poke Bowls: as tendências do retalho que impulsionaram o primeiro semestre de 2025

Os retalhistas de produtos mistos constituíram o segundo maior grupo de ocupantes em número de contratos de arrendamento (17%) e representaram quase um quarto (23%) da área total arrendada. Este segmento registou um crescimento expressivo, com um aumento de 55% na área arrendada e de 33% no número de transações face ao primeiro semestre de 2024. Marcas como Normal e Miniso mantiveram-se entre as mais ativas, enquanto o retalhista de artigos colecionáveis Pop Mart — conhecido pelas populares personagens Labubu — concretizou diversos arrendamentos ao longo do período.

O setor de alimentação e bebidas destacou-se como o terceiro maior em volume de transações, a par do setor de bens pessoais, com cada um a representar 13% do total de negócios realizados no primeiro semestre de 2025. O setor de F&B também foi responsável por 7% da área total arrendada. Os restaurantes casuais continuam a expandir-se, com especial destaque para as marcas especializadas em frango: a Wingstop mantém o seu crescimento no Reino Unido, enquanto a cadeia norte-americana Popeyes está a entrar em novos mercados europeus. Simultaneamente, observa-se uma crescente procura por opções saudáveis. Marcas de poke bowls como Hawaiian Poke e Poke House, bem como bares de saladas como Honest Greens e The Salad Project, estão a consolidar-se como escolhas populares para refeições rápidas, refletindo a crescente valorização do bem-estar e de hábitos alimentares mais equilibrados por parte dos consumidores.

O setor de casa e bricolagem também registou um desempenho robusto, com um aumento de quase 20% no número de contratos de arrendamento, representando 7% de todas as transações realizadas no primeiro semestre do ano. A área locada neste segmento cresceu 65% face ao mesmo período de 2024. Entre os retalhistas mais ativos destacam-se Plum' Art, Søstrene Grene e Thun.

Evolução das rendas no retalho

O crescimento das rendas aumentou em todas as classes de ativos de retalho na Europa, com as ruas comerciais em toda a Europa a registarem o maior crescimento das rendas em termos homólogos (+4%) em comparação com os retail parks (+3,5%) e os centros comerciais (+1,9%). O crescimento das rendas tem sido particularmente forte nas ruas comerciais mais prestigiadas da Europa, onde o tráfego pedonal tem continuado a melhorar e os retalhistas competem para garantir localizações. Entretanto, os retail parks registaram novos recordes de rendas e as rendas dos centros comerciais quase voltaram aos níveis de 2018.

Perspetivas

Prevê-se que a confiança dos consumidores se mantenha relativamente estável até ao final de 2025. Apesar de persistirem algumas preocupações, a descida da inflação e a redução das taxas de juro deverão aliviar parte da pressão financeira sobre os agregados familiares. Ainda assim, o crescimento das despesas de consumo deverá manter-se moderado a curto e médio prazo, refletindo o impacto contínuo do custo de vida, as tensões geopolíticas e as incertezas económicas mais amplas.

Face a este contexto, os retalhistas estão a adaptar-se à realidade de um poder de compra mais contido, investindo em lojas emblemáticas que oferecem experiências memoráveis e diferenciadoras. A escolha estratégica dos imóveis torna-se cada vez mais crítica, com a concorrência por localizações prime a intensificar-se, dada a escassa disponibilidade de espaços de elevada qualidade.

João Esteves, diretor de retalho da Cushman & Wakefield em Portugal afirmou: “Também em Portugal, a estratégia imobiliária mantém-se como um elemento central para o sucesso no setor do retalho. O comércio de rua continuou a ser o formato predominante nas novas inaugurações, com a restauração a destacar-se ao representar 47% das novas unidades abertas no primeiro semestre de 2025. O segmento de lazer e cultura foi responsável por 17% das aberturas, enquanto a moda representou 9%, refletindo a crescente diversidade da oferta comercial. Não obstante, o formato de Retail Parks continua a sua trajetória de forte crescimento e o de Centros Comerciais tem vindo a demonstrar forte consolidação ao longo dos últimos anos.”

Insolvências ao nível mundial: Allianz Trade prevê novos aumentos em 2025 e 2026, com um ponto de viragem em 2027

 


A Allianz Trade divulga o seu mais recente Relatório sobre Insolvências, analisando o impacto que as recentes tarifas aplicadas pelos EUA e as mudanças no comércio mundial têm sobre as insolvências das empresas e revelando previsões atualizadas para 2027. Segundo a líder mundial em Seguros de Crédito, no final de 2025, as insolvências de empresas à escala mundial vão estar em alta (+6%), sendo esperado o pico em 2026, marcando assim o quinto aumento consecutivo das insolvências (+5%). Para 2027, a Allianz Trade prevê uma descida modesta (-1%) nas insolvências.

Insolvências em Portugal em queda

Para Portugal, as estimativas da Allianz Trade apontam para uma descida de 8% das insolvências em 2025 face ao ano anterior, o que significa cerca de 2180 empresas em situação de insolvência. E uma descida muito ligeira (- 1%) em 2026.

 Tarifas: impacto tardio, risco persistente

As taxas aduaneiras implementadas pela administração Trump, que atingirão uma taxa efetiva de 14% até ao final do ano, estão a ter um impacto heterogéneo nas empresas. Por enquanto, as empresas americanas têm estado bastante protegidas, beneficiando dos ajustamentos de preços dos exportadores estrangeiros e do redireccionamento generalizado de mercadorias através de países terceiros, como a Índia e o Vietname, mantendo os custos e as falências contidos. No entanto, se o comércio mundial abrandar, várias economias que dependem fortemente das exportações poderão ser afetadas.

 “No primeiro semestre de 2025, os efeitos protetores das tarifas e a sua ligeira repercussão ajudaram a diminuir as insolvências nos EUA em -4pps, enquanto a procura positiva compensou a maioria dos efeitos negativos. Mas as economias orientadas para a exportação deverão registar um aumento das insolvências: no pior dos cenários, o Canadá poderá registar mais 1 900 empresas insolventes, a França mais 6 000, a Espanha mais 2 900 e os Países Baixos mais 700. Em contrapartida, o impacto é negligenciável na Alemanha, no Reino Unido, na Itália e na Bélgica, devido à diversificação dos mercados de exportação, a uma base interna mais elevada ou a posições financeiras mais sólidas", afirma Maxime Lemerle, analista principal do departamento de estudos sobre insolvências da Allianz Trade.

Um aumento mais forte em 2026

Esta perspetiva leva a Allianz Trade a manter a sua previsão de insolvências à escala mundial das empresas para 2025, com um aumento esperado de 6%. Esta previsão segue-se a um aumento de 10% em 2024, o que significa que as insolvências globais atingirão o seu nível mais elevado desde 2019 e ficarão 19% acima das médias pré-pandémicas. Os dados do ano até à data já mostram aumentos significativos em todas as regiões, particularmente na Ásia (+39%) e na Europa Ocidental, com saltos notáveis em Itália (+35%) e na Suíça (+26%). Mas e em 2026?

"À medida que as estratégias de mitigação se esgotam e os efeitos secundários se fazem sentir, os efeitos da guerra comercial poderão em breve testar a resiliência das empresas. Os riscos de efeitos de dominó, através do aumento do número de grandes insolvências, também estão a aumentar. Esta situação resulta em riscos acrescidos de incumprimento de pagamentos: prevemos agora que as insolvências de empresas a nível mundial aumentem em 5% em 2026, contra 3% na nossa previsão anterior. Com este quinto aumento consecutivo, os níveis situar-se-ão cerca de 24% acima da média pré-pandémica. No entanto, embora a recuperação seja gradual, a tendência pode mudar em 2027, com um declínio de 1% nas insolvências de empresas a nível mundial", explica Aylin Somersan Coqui, CEO da Allianz Trade.

 Olhando para o futuro, a Allianz Trade espera que a resiliência das empresas seja posta à prova por três vulnerabilidades críticas: (i) crescimento económico moderado, prevendo-se que o ritmo nos EUA e na Zona Euro permaneça abaixo do limiar necessário para estabilizar as insolvências; (ii) condições de financiamento restritivas, com taxas de juro persistentemente elevadas e uma oferta de crédito limitada, que pressionam as empresas com um elevado nível de endividamento e de capital intensivo, especialmente as PME; (iii) fragilidades setoriais específicas, com vulnerabilidades mais agudas nos setores da construção e automóvel devido às elevadas taxas de juro, à rutura tecnológica e ao aumento da concorrência.

 O boom da tecnologia e da IA pode alimentar mais insolvências

Nos últimos anos, a criação de empresas acelerou, em particular na Europa, onde os novos registos foram 9% superiores em 2021-2024 em comparação com 2016-2019, e nos EUA, onde os pedidos de registo de empresas são 36% superiores. Esta proliferação de novas empresas aumenta os riscos de insolvência através de múltiplos mecanismos.

 "No rescaldo da pandemia, alguns países assistiram a um aumento acentuado da criação de empresas devido a uma digitalização mais rápida e à ascensão da economia GIG [envolve a utilização de trabalhadores temporários ou freelancers em trabalhos que, geralmente, pertencem ao setor dos serviços]. Esta situação está a aumentar os riscos de falência em Itália, França, Portugal e, em menor grau, na Bélgica. Além disso, estimamos que o fim do boom induzido pela IA, um choque semelhante ao da bolha das dotcom, poderia levar a mais 4 500 empresas insolventes nos EUA, 4 000 na Alemanha, 1 000 em França e 1 100 no Reino Unido", conclui Ano Kuhanathan, Diretor de Estudos Empresariais da Allianz

Cientistas testam nova tecnologia capaz de regenerar e reafirmar o rosto de forma indolor

 


Uma equipa de cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com a LaserLeap Technologies e a Be.U_TheSkinCareClinic, testou novos protocolos estéticos inovadores capazes de regenerar e reafirmar a pele do rosto, de forma indolor e sem cirurgias.

 Estes novos protocolos serão lançados durante este mês nos corners de beleza Be.U, spin-off da Universidade de Coimbra, no Coimbra Shopping, Oeiras Parque e Cascais Shopping.

 «Esta tecnologia baseia-se na entrega de energia ultrassónica a camadas profundas da pele, que associadas a moléculas cosméticas como fatores de crescimento e exossomas, reestabelecem o processo reparador da pele, induzindo assim firmeza, luz e juventude à pele», revela Carlos Serpa, professor do Departamento de Química da FCTUC e investigador do Centro de Química de Coimbra (CQC).

 De acordo com Gonçalo de Sá, também investigador do CQC, «estes novos protocolos elevam o efeito dos nossos ultrassons na pele muito além do lifting tradicional, sem a realização de um tratamento invasivo, visto que estimulam a produção intensa de colagénio e elastina, causando reações positivas ao nível da densidade, luminosidade e vitalidade da pele».

 «Os resultados são visíveis logo nas primeiras sessões e evoluem semana após semana, o que vai ao encontro da preferência da maioria das pessoas por cuidados de beleza de manutenção e progressão contínua», consideram os especialistas, inventores desta tecnologia.

 A incorporação cutânea de moléculas cosméticas não é eficaz, o que impede a redução de rugas finas e rídulas, bem como a diminuta ação contra a perda de hidratação, elasticidade e flacidez (ligeira e moderada) da pele. Assim, «a combinação destes ultrassons desenvolvidos na FCTUC com fatores de crescimento irá permitir a entrada efetiva destas moléculas na epiderme, cuja ação remove sinais efetivos de desvitalização da pele, após a exposição prolongada ao sol, típica do verão, promove a renovação da proteção da pele», afirmam. 

 «A ação do ácido hialurónico e a sua permeabilização efetiva com os ultrassons tem vindo a revelar sinais cada vez mais evidentes da revitalização da epiderme pela volumização local gerada por esta macromolécula», terminam os cientistas.

 Este mecanismo, desenhado especificamente para tratamentos não-invasivos, indolores e sem marcas, está patenteado pela UC, pelos inventores Luís Arnaut e Carlos Serpa, professores do Departamento de Química da FCTUC, e por Gonçalo de Sá, investigador do CQC.

 Para mais informações consultar o site da LaserLeap e da Be.U.


TAP FORBIZ é a nova oferta para empresas



A TAP Air Portugal tem uma nova oferta para as empresas, o TAP FORBIZ, que permite maior flexibilidade nas reservas de voos e redução dos custos de viagens, enquanto gestores e trabalhadores ganham benefícios diretos.

O TAP FORBIZ foi desenhado para apoiar as empresas de todas as dimensões, desde as PME às grandes multinacionais, permitindo simplificação de rotinas de viagem, redução de custos e acesso a benefícios e vantagens exclusivas.

Com o TAP FORBIZ as empresas reduzem despesas e passam a ter maior controlo, os gestores de viagens dispõem de ferramentas simplificadas e os trabalhadores desfrutam de mais conforto e reconhecimento em cada viagem.

Por responder às diversas necessidades do mercado, o programa já alcançou a adesão de mais de 15 mil empresas em todo o mundo.

Para as PME, o TAP FORBIZ apresenta uma lógica simples de cashback. Assim, sempre que um trabalhador voar com a TAP, a empresa acumula até cinco por cento do valor da viagem em saldo, que pode ser utilizado para cobrir todas as despesas de uma nova reserva, incluindo os valores do bilhete, dos serviços e das taxas e também dos custos relativos a bagagem extra, Fast Track, acesso aos lounges nos aeroportos e pré reserva do lugar.

Durante a campanha oficial de lançamento, em curso até 21 de novembro, as empresas que se registarem no programa TAP FORBIZ para PME recebem ainda um bónus especial de 50 euros.

As vantagens do TAP FORBIZ não substituem os outros benefícios oferecidos pela companhia aérea. Os trabalhadores continuam a acumular milhas no TAP Miles&Go, o programa de passageiro frequente.

Para facilitar o dia a dia dos gestores e os relatórios das viagens, o site TAP FORBIZ oferece uma ferramenta prática, que concentra reservas, saldos e histórico dos voos num único espaço de gestão.

Já para as grandes empresas, o programa foi desenhado com condições personalizadas que refletem a complexidade das operações, com descontos em toda a rede, relatórios mensais detalhados e acompanhamento próximo de um gestor de conta dedicado.

Os trabalhadores também beneficiam de embarque prioritário, reserva de lugar garantida e tratamento preferencial em caso de imprevistos. 

Um ano de Passe Ferroviário Verde: 650 mil assinaturas vendidas



Criado para promover a mobilidade sustentável e acessível, reduzir as emissões de carbono e incentivar o uso do transporte ferroviário em todo o país, o Passe Ferroviário Verde tem registado uma adesão crescente ao longo deste primeiro ano de implementação. Desde que a medida entrou em vigor, a 21 de outubro de 2024, foram já vendidas mais de 650 mil assinaturas deste passe da CP – Comboios de Portugal, que permite viagens ilimitadas de comboio, em todo o país, por 20 euros. Em setembro, foi atingido o valor recorde de assinaturas comercializadas num só mês: mais de 67 mil.

Os dados revelam que cerca de metade dos passageiros que viajam com Passe Ferroviário Verde utilizaram mais do que um serviço. Neste primeiro ano de funcionamento, foram efetuadas quase 2,2 milhões de reservas nos comboios Intercidades e cerca de 28% dos passes foram adquiridos por novos clientes.

O Passe Ferroviário Verde tem o custo de 20 euros para 30 dias, sendo que os passageiros podem viajar em comboios Regionais, InterRegionais, Urbanos de Lisboa e Porto (fora das áreas cobertas pelos passes intermodais metropolitanos), Urbanos de Coimbra e ainda nos comboios de longo curso Intercidades (em 2.ª classe, com reserva de lugar prévia, obrigatória, até duas viagens diárias). Além da versão para 30 dias, este passe também pode ser adquirido por períodos de 60 ou 90 dias, a um custo de 40 euros e 60 euros, respetivamente. O título é exclusivo para residentes em Portugal e pode ser carregado no Cartão CP.

Recorde-se que, com o recente lançamento de novas funcionalidades no site e na App CP, os clientes têm agora disponível, na App, em formato digital, a possibilidade de fazer o pedido de Cartão CP, bem como de carregar o Passe Ferroviário Verde, o primeiro Passe Mensal inteiramente digital em Portugal.

Este título inovador valeu à CP um lugar entre os finalistas do Transport Ticketing Awards 2025, um dos maiores na área da bilhética aplicada aos transportes e à mobilidade. O Passe Ferroviário Verde foi candidato na categoria “Best Equity and Inclusion Initiative” (Melhor Iniciativa de Igualdade e Inclusão), que visava distinguir uma iniciativa promotora da inclusão nos transportes públicos, que ajuda a tornar os serviços de transporte acessíveis a todos.


Nestlé Portugal reforça o seu compromisso de Apoio às Comunidades Locais e Inclusão Social em parceria com o SEMEAR


 

Alinhado com o compromisso de apoio às Comunidades, que visa melhorar a qualidade de vida das comunidades envolventes e presentes nos locais onde a empresa opera, e com um dos seus pilares dos princípios corporativos, a “Diversidade e Inclusão”, a Nestlé Portugal une-se ao SEMEAR, um programa da Associação BIPP - Inclusão para a deficiência, que se dedica à capacitação e formação profissional de pessoas com dificuldade intelectual, para, juntos, promoverem a inclusão social, combaterem o estigma e capacitarem mais pessoas com dificuldade intelectual no mercado de trabalho.

Esta parceria será implementada e materializada em vários âmbitos, nomeadamente:

Empregabilidade, através do apadrinhamento por parte da Nestlé de 200m² da Quinta "A Terra", gerida pelo SEMEAR e nas suas instalações, que assegura postos de trabalho para pessoas com dificuldade intelectual e a sua respetiva formação;

Suporte às Comunidades locais, em que os produtos biológicos cultivados nesta área destinam-se, na totalidade, a famílias em situação de carência socioeconómica, contribuindo para uma melhor alimentação no seu dia-a-dia, apoiando, assim, as comunidades locais;

Plano de formação aos alunos da Academia SEMEAR, para desenvolvimento de competências profissionais e pessoais, composto por seis módulos, dados por colaboradores Nestlé, de áreas como Sustentabilidade (reciclagem), Barista, Saúde e Bem-Estar, Recursos Humanos (como preparar um CV e uma entrevista de emprego), Nutrição (Alimentologia e receitas práticas e saudáveis), e Saúde e Segurança no local de trabalho;

Visibilidade dos produtos SEMEAR através dos canais Nestlé, com a disponibilização e venda dos mesmos, na Nestlé The Good Store, onde se encontram, além dos produtos Nestlé, também de instituições, como o SEMEAR, alinhado, com os objetivos de sustentabilidade e economia circular da empresa. Estes produtos são confecionados a partir de frutas e vegetais em risco de desperdício, preparados e embalados artesanalmente pelos formandos e trabalhadores com deficiência integrados na equipa, reforçando o combate ao desperdício alimentar e promovendo a sustentabilidade social;

Apoio a nível de negócio, através da colaboração de Nestlé Professional no café SEMEAR, inaugurado recentemente o Dibble Café, localizado no Art District da Cidadela de Cascais, conta com a instalação de equipamentos e material de ponto de venda Nestlé Professional, sob a marca BUONDI, num local onde surgirão ainda mais oportunidades de emprego para pessoas com dificuldade intelectual. Todos os colaboradores deste novo estabelecimento têm formação de barista dada pela Academia Barista by Nestlé.

“A Nestlé procura estabelecer parcerias com entidades locais que atendam às necessidades específicas de cada comunidade, com ações de criação de valor partilhado. Na Nestlé, queremos que todos se sintam bem-vindos e com igual acesso de oportunidades. Aqui, valorizamos a diversidade tratando as pessoas com respeito e proporcionando um local de trabalho acolhedor, onde todos sintam que podem crescer e desenvolver-se de uma forma saudável. A parceria com o SEMEAR permite-nos ter um impacto positivo, ao contribuir com os nossos recursos e experiência para apoiar a integração de pessoas com dificuldades intelectuais, capacitando pessoas com potencial, mas em situação de desvantagem no acesso ao mercado de trabalho. A Diversidade e Inclusão é uma das formas de dar vida ao nosso propósito e aos nossos valores e continuaremos sempre a abraçar parcerias e projetos que façam uma diferença positiva na vida das pessoas”, afirma Pedro Pires, Diretor de Recursos Humanos da Nestlé Portugal. 

“A parceria com a Nestlé é um exemplo inspirador de como as empresas podem, de forma estruturada e comprometida, contribuir ativamente para uma sociedade mais inclusiva. O envolvimento da Nestlé com o SEMEAR — nas diversas formas e através dos diferentes negócios sociais — tem um impacto direto e transformador na missão que assumimos: capacitar, integrar e valorizar pessoas com dificuldade intelectual. Esta colaboração reforça a nossa convicção de que quando os diferentes setores da sociedade se unem, a mudança deixa de ser uma intenção e passa a ser uma realidade visível.” afirma Joana Santiago, Presidente da Direção do SEMEAR.


Cision consagra NOS Alive como o festival com maior impacto

 


Com o final da temporada de festivais, o Ranking de Festivais Cision 2025 destaca o NOS Alive como o festival com maior impacto, ao liderar tanto nos media tradicionais como nas redes sociais. Entre outubro de 2024 e setembro de 2025, o estudo Cision consagra o NOS Alive como o festival com maior impacto, apresentando o maior valor de Potencial tanto em media (0,23) como em social media (0,20). O evento registou mais de 3,5 mil notícias, uma audiência estimada de mais de 200 milhões de impressões, um retorno financeiro de cerca de 39 milhões de € (AVE) e mais de 24 horas de exposição em televisão, na análise de potencial em media. Em social media, gerou cerca de seis mil publicações, com um alcance de mais de 50 milhões, um AVE estimado de cerca de quase 400 mil € e um Engagement Rate de 2,5%.

O Porto Primavera Sound ocupa a 3ª posição em media (Potencial de 0,11), com cerca de 1.600 notícias, um alcance de cerca de 96 milhões de impressões, AVE de mais de 16 milhões de € e cerca de 15 horas de exposição. Em social media alcança o 2º lugar, com uma performance igualmente expressiva, com mais de quatro mil publicações, mais de 35 milhões de impressões e um Engagement Rate de 1,8%.

O MEO Kalorama completa o pódio, com a 2ª posição em media (Potencial de 0,16), ficando em 3º em social media (Potencial de 0,09). Contabilizou mais de 1300 notícias nos media e gerou mais de três mil publicações em social media, com destaque para um forte alcance em termos de audiência impactada.

Segue-se o MEO Marés Vivas, que alcança a 4ª posição, tanto em media (potencial de 0,11) como em social media (potencial de 0,07). Isto deve-se ao grande volume de publicações e à audiência impactada.

Seguem-se, em conjunto de media e social media, Vodafone Paredes de Coura e o Ageas Cooljazz, com desempenhos equilibrados, refletindo igualmente o seu peso no panorama nacional. Destaque no Vodafone Paredes de Coura para as cerca de 1900 notícias e mais de 100 milhões de impressões, que ajudaram a cimentar a 5ª posição na junção do Potencial mediático (potencial de 0,11 em media e de 0,06 em social media). O Ageas Cooljazz gera mais de mil notícias (potencial de media de 0,07) e mais de 1500 publicações (potencial de social media de 0,04), refletindo-se estes números na audiência impactada e no retorno financeiro. Destaque ainda para CA Vilar de Mouros e para o Festival O Sol da Caparica, com desempenhos igualmente equilibrados em media e social media.

Nota final para o top 10, em media, para o FMM Sines e Sumol Summer Fest, e, em social media, para o RFM Somnii (6ª posição neste canal) e Vagos Metal Fest.


Sogrape Anuncia os Vencedores das Bolsas Barca-Velha Golden Vines MW 2025



A Sogrape, em parceria com a Fundação Gérard Basset e Liquid Icons, anuncia os vencedores das Bolsas Barca-Velha Golden Vines® MW 2025, uma iniciativa que pretende apoiar talentos excecionais na sua formação como Master of Wine (MW). Estas bolsas oferecem uma combinação de financiamento, mentoria e experiências práticas junto de alguns dos produtores de vinhos e espirituosos.

Cada vencedor recebe um apoio financeiro, destinado a cobrir os custos do programa MW, incluindo propinas e deslocações, bem como despesas relacionadas com um programa de estágio personalizado que permite aos candidatos desenvolver experiência prática em prestigiadas adegas internacionais. Para além deste apoio financeiro, os vencedores terão ainda a oportunidade de participar numa experiência exclusiva em Portugal, visitando as vinhas e adegas da Sogrape no Douro, Porto e noutras regiões, e aprendendo diretamente com a equipa de especialistas desta empresa familiar de referência.

Os vencedores desta edição são Leila Killoran e Sera Svitlana Karamshuk. Leila, nascida no Irão e criada no Reino Unido, enfrentou inúmeros desafios pessoais e profissionais ao longo do seu percurso. Após ter de interromper o programa MW devido à pandemia, concluiu um diploma em viticultura e enologia no Plumpton College e investiu numa vinha próxima de Limoux, com a mãe. Com uma vasta experiência prática, Leila está agora pronta para retomar o seu caminho rumo ao título de Master of Wine.

Sera, nascida na Ucrânia e residente no Reino Unido, combina uma formação científica rigorosa com uma grande criatividade no mundo do vinho. Doutorada em química, completou o Diploma WSET em tempo recorde e atualmente leciona na WSET School de Londres, sendo também Embaixadora do Vinho Ucraniano e educadora digital com mais de 13.000 seguidores no Instagram (@sera_crow). A sua ambição é modernizar a forma como o vinho é ensinado e comunicado, tornando a indústria mais acessível e inclusiva para a próxima geração.

Para Joana Pais, Diretora da área de Prestige da Sogrape, “é um privilégio receber Leila e Sera no programa de bolsas deste ano. As suas histórias são inspiradoras e estamos entusiasmados por lhes proporcionar mentoria e uma educação imersiva no coração do património vinícola português.”

As Bolsas Barca-Velha Golden Vines® MW proporcionam aos vencedores uma oportunidade singular de desenvolvimento pessoal e profissional, combinando financiamento, estágio internacional e acesso a mentores de renome mundial, incluindo membros do painel de júri das bolsas, como Richard Bampfield MW, Nina Basset FIH, Jancis Robinson OBE MW e Luís de Sottomayor, Enólogo da Casa Ferreirinha.

Esta iniciativa insere-se na visão estratégica da Sogrape de investir na educação, diversidade e inovação no setor vitivinícola. Ao apoiar diretamente os futuros Masters of Wine, a Sogrape não só promove o desenvolvimento de profissionais altamente qualificados como também fortalece a reputação do país e das suas marcas de prestígio, como Casa Ferreirinha, no panorama internacional. A ação evidencia ainda o compromisso da empresa com a sustentabilidade do setor, transmitindo conhecimento e experiências únicas às gerações que vão moldar o futuro do vinho.


IPQ e UNE promovem o primeiro Encontro Ibérico de Normalização

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Normalização 2025, dedicado este ano ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 17 - Parcerias para a Implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o Instituto Português da Qualidade (IPQ) e a Asociación Española de Normalización (UNE) promovem, pela primeira vez, o Encontro Ibérico de Normalização, sob o tema «Parcerias para um Mercado Digital Sustentável e Competitivo».

A iniciativa, que terá lugar no próximo dia 28 de outubro, no Auditório Ricardo Fernandes, no IPQ | Caparica e, simultaneamente, em formato online, reúne especialistas, decisores institucionais e representantes empresariais para debater o papel da normalização como motor de transição digital e sustentável, num contexto europeu cada vez mais orientado para a inovação e a interoperabilidade dos mercados.

O Passaporte Digital de Produto (Digital Product Passport), projeto estratégico da União Europeia que visa reforçar a rastreabilidade, circularidade e conformidade regulatória ao longo do ciclo de vida dos produtos, assume o papel central do Encontro, ilustrando a importância da normalização enquanto ferramenta essencial para a sustentabilidade e competitividade industrial.

O programa do evento inclui a abertura institucional pelo Secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira, e a participação de João Pimentel, Presidente do Conselho Diretivo do IPQ, e Javier Garcia, Diretor-Geral da UNE e Vice-Presidente da ISO, bem como de representantes da Comissão Europeia, CEN/CENELEC, GS1 Portugal, LNEG, CIRCE, CITEVE, TECNALIA e outras entidades de referência dos setores da Construção, Metalurgia e Têxtil.

Com contributos de especialistas nacionais e internacionais, os painéis abordarão os desafios de implementação da regulação europeia, o papel da inovação tecnológica, e as oportunidades de colaboração entre Portugal e Espanha na criação de um mercado digital mais sustentável, competitivo e interoperável.

O Encontro é apoiado pela GS1 Portugal, entidade que preside e secretaria a CT 228- Comissão Técnica de Normalização Portuguesa dedicada ao Passaporte Digital de Produto, reforçando o compromisso das organizações ibéricas com o avanço de soluções normalizadoras que respondam aos desafios da economia verde e digital.


ERVIDEIRA CRESCE A DOIS DIGITOS NO PENÚLTIMO TRIMESTRE DE 2025

No penúltimo trimestre de 2025, a Ervideira atingiu 2,2 Milhões de Euros de faturação, o que representa um crescimento de 10,5% face ao período homólogo de 2024. De acordo com o Diretor Executivo da Ervideira, Duarte Leal da Costa: “Tais resultados têm origem num trabalho de vários anos, focado na inovação, como é o caso do Invisível - vinho que satisfaz em pleno o perfil dos consumidores -, bem como dos vinhos Conde D'Ervideira, Vinha D'Ervideira e Flor de Sal”.

 

Num momento em que o mercado dos vinhos está em queda a nível mundial, enfrentando um período de crise, a Ervideira encontra-se em contra corrente. No acumulado dos nove primeiros meses de 2025 cresce a dois dígitos - um crescimento que se revela idêntico ao nível da exportação, mercado interno e enoturismo. Perante estes resultados, o Diretor Executivo da Ervideira salienta: “Embora o mercado dos vinhos esteja a passar por um período mais delicado a nível mundial, não se verifica o mesmo no consumo de álcool no seu todo, que continua a crescer com o aumento do consumo das cervejas e das bebidas alcoólicas fortes - pois os jovens bebem mais cerveja, mais gin, vodka, tequila, rum... e menos vinho. Países como França estão, neste momento, a pagar para arrancar vinhas, havendo, em simultâneo, um decréscimo da área plantada de vinhas um pouco por todo o mundo, por causa deste decréscimo do consumo. Este cenário, a nível mundial, não é animador, mas felizmente, a Ervideira continua a responder bem em termos de vendas e crescimento”.

 

A Ervideira conta atualmente com 50 trabalhadores “que se encontram motivados para o sucesso e para a inovação da empresa”. Uma empresa com 145 anos de História, que acompanhou a evolução dos tempos e apostou no talento interno, contando com “trabalhadores com muitos anos de casa, mas novos no que toca ao espírito de trabalho”. Relativamente à vinha, a Ervideira conta com um equilíbrio entre vinhas velhas e novas, todas adaptadas às tecnologias modernas de trabalho, numa busca incessante por novos mercados e novos consumidores. Com base em todos estes fatores, Duarte Leal da Costa acrescenta: “Todas esta variáveis e esta mistura - num bom sentido -, fazem com que a nossa empresa, mesmo num mercado mundial recessivo, esteja em contramão e positiva para o futuro”.

No Enoturismo, a marca tem apostado numa receita simples, dando a conhecer uma seleção de vinhos adaptada aos grupos, criando uma relação próxima com o cliente. Ao nível da inovação, a empresa promete novidades em breve, estando já a preparar um novo vinho que vai ombrear com o Invisível, sendo que o seu lançamento está para breve.

Chivas Regal homenageia a Scuderia Ferrari HP num novo filme


 

A marca de whisky escocês Chivas Regal coloca em destaque alguns dos heróis menos visíveis da Scuderia Ferrari HP com o lançamento de ‘Uma Homenagem à Equipa de Boxes da Scuderia Ferrari HP’.

Revelado no Grande Prémio de Itália, em Monza, o filme presta homenagem à equipa que trabalha nos bastidores. O filme oferece um vislumbre da precisão de alto risco de uma paragem nas boxes da Scuderia Ferrari HP – um mundo onde milésimos de segundo definem resultados e onde a persistência é tudo.

"A Fórmula 1 é um desporto de equipa em todos os sentidos, e os nossos resultados vêm da dedicação de todos na Scuderia Ferrari HP. É ótimo contar com um parceiro como Chivas Regal, que destaca este espírito coletivo e reconhece o trabalho incrível feito longe dos holofotes”, disse Vasseur, Diretor da Equipa Scuderia Ferrari HP.

“Sou sempre atraído por vozes que normalmente não ouvimos, por isso é uma honra contar as histórias destes heróis discretos”, disse George the Poet. “Quer seja num poema ou numa paragem nas boxes, a mestria exige tenacidade. E foi exatamente isso que Chivas Regal captou nesta homenagem.”

“A verdadeira grandeza é movida pelas mãos de muitos. Esta campanha incorpora o nosso ethos I Rise We Rise e foca-se nas pessoas que constroem juntas e preparam a equipa para a grandeza nos bastidores”, afirmou Nick Blacknell, Diretor Global de Marketing de Chivas Regal. “A equipa da Scuderia Ferrari HP partilha a nossa mentalidade tenaz e a convicção de que o sucesso se constrói em equipa – e é isso que torna a nossa parceria tão poderosa.”


Nasce em Lisboa a Clínica Mulher

 


Localizada no espaço 7RIOS | Twin Towers, a clínica transforma o cuidado de saúde numa experiência integrada, que alia ciência de ponta a um ambiente pensado ao detalhe – da arquitetura à arte, passando pela experiência de atendimento.

A Clínica Mulher foi concebida como um refúgio urbano onde a experiência clínica é acompanhada por uma concierge que recebe, orienta e acompanha cada cliente.

“A Clínica Mulher nasce de uma ideia simples, mas ambiciosa: criar um lugar onde cada mulher se sinta realmente cuidada, em todas as fases da sua vida.” - Céu Barros, Cofundadora da Clínica Mulher.

 Uma jornada ao ritmo da vida de cada mulher

A oferta foi pensada para acompanhar o corpo e a mente em cada momento, respeitando o que distingue e valoriza cada fase:

· Juventude: um primeiro contacto marcado pela confiança, através de consultas ginecológicas iniciais, literacia menstrual, apoio à saúde sexual e bem-estar global.

· Maternidade: um acompanhamento próximo, desde a pré-conceção ao pós-parto, integrando diagnóstico pré-natal, obstetrícia e recuperação pós-parto.

· Vida Ativa: prevenção e no equilíbrio, que incluem rastreios de alta precisão, saúde hormonal e digestiva, nutrição, sono e gestão do stress.

· Menopausa: um olhar especializado sobre esta fase, promovendo vitalidade, bem-estar e qualidade de vida, com apoio hormonal, cardiovascular, ósseo e psicológico.

 Para além das consultas e exames especializados, a Clínica Mulher desenvolveu programas próprios, pensados para acompanhar a mulher de forma integrada, em cada fase da sua vida.

· Mulher360: um programa transversal baseado nos seis pilares da Medicina do Estilo de Vida (alimentação, sono, atividade física, gestão do stress, relações interpessoais e redução de substâncias nocivas). Adapta-se a cadafase de vida da mulher e pode incluir módulos dedicados a desafios como fertilidade, excesso de peso, acne ou cessação tabágica.

· Revisão Ginecológica+: uma experiência completa de rastreio, que reúne, num único dia, consultas e exames essenciais, com resultados integrados.

· Gravidez+: um acompanhamento trimestre a trimestre, com ecografias avançadas e apoio multiprofissional em áreas como nutrição, psicologia e fisioterapia pélvica, para viver a maternidade com confiança e informação.

· Pós-Parto: um programa dedicado à recuperação física, emocional e estética, que integra fisioterapia do pavimento pélvico, nutrição, psicologia, tratamentos iCoone Medical e apoio especializado à amamentação.

 Inovação e ciência ao serviço da Mulher

Na Clínica Mulher, tecnologia e cuidado humano caminham lado a lado. O centro de exames está equipado com sistemas de última geração, apoiados por inteligência artificial, que elevam a precisão e a confiança no diagnóstico. Entre os equipamentos em destaque, estão a mamografia digital 3D, a densitometria óssea avançada e as ecografias obstétricas de alta-definição, que permitem acompanhar a saúde feminina com maior detalhe e rapidez.

A direção clínica é assegurada pelo Dr. Carlos Veríssimo, obstetra de referência nacional com mais de 35 anos de experiência em diagnóstico pré-natal. Ao seu lado, uma equipa de mais de 40 especialistas em áreas-chave da saúde feminina, da ginecologia e obstetrícia à senologia, menopausa, nutrição, dermatologia, cardiologia e medicina do estilo de vida.

Esta diversidade assegura uma abordagem integrada, com respostas consistentes em todas as fases da vida da mulher.

 Um centro integrado de saúde e bem-estar

Complementando a vertente clínica, a Clínica Mulher oferece também um Centro Bem-Estar dedicado ao equilíbrio da pele, corpo e mente:

· iCoone Medical, tratamento de referência na regeneração tecidular e remodelação corporal;

· Fisioterapia pélvica, essencial na recuperação pós-parto e na prevenção de disfunções do pavimento pélvico;

· Osteopatia, para reequilibrar o corpo e aliviar dores crónicas;

· Dermatologia, aliando ciência e estética para a saúde da pele.

Este conjunto de áreas diferencia a Clínica Mulher como um espaço verdadeiramente completo, onde a prevenção, a clínica e o bem-estar se articulam para proporcionar uma experiência única e integrada.

Impacto social

A Clínica Mulher lançou também o Movimento Saúde no Feminino, projeto de impacto social que promove literacia em saúde, apoia projetos de investigação e combate estigmas ligados à menopausa e à saúde materna. “O Movimento Saúde no Feminino reflete o nosso compromisso em ir além das paredes da clínica. Queremos contribuir para uma sociedade mais informada, onde falar de temas como menopausa ou saúde materna e passa a ser parte de uma cultura de saúde consciente.” - Joana Teixeira, Cofundadora da Clínica Mulher.


Área de Agronegócio da CBRE tem agora novo serviço


Nos primeiros cinco meses de 2025, o investimento institucional no setor de agribusiness ultrapassou já os 400 milhões de euros, metade de todo o montante transacionado em 2024, o que demonstra a confiança dos investidores e a retoma do mercado. Entre 2022 e 2024, foram investidos mais de 4.100 milhões de euros na Península Ibérica, com Portugal a registar volumes igualmente significativos em ativos agrícolas.

É neste enquadramento que a CBRE reforça o seu serviço de avaliações no setor do agribusiness com uma vertente de consultoria que procura a máxima e melhor utilização de propriedades agrícolas, destinada a apoiar proprietários, arrendatários e investidores institucionais na valorização e rentabilização dos seus ativos agrícolas. A criação deste serviço surge num momento em que o investimento no setor agroalimentar ibérico se mantém em expansão e em que a procura por ativos agrícolas ganha cada vez mais relevância como alternativa segura e de longo prazo. À medida que o setor agrícola se tem vindo a profissionalizar, a CBRE tem vindo a consolidar a sua experiência para dar resposta aos desafios deste mercado: anualmente são avaliados mais de 100.000 hectares produtivos, o dobro do que a equipa avaliou em 2022.

O novo serviço de consultoria da CBRE pretende dar resposta às dúvidas mais frequentes dos proprietários de ativos agrícolas, como a definição da utilização mais adequada do terreno, a escolha das culturas a instalar ou a decisão entre apostar na diversificação ou no aumento de escala. Para isso, a CBRE inicia cada processo com uma visita ao terreno e com a realização de várias análises — desde o clima e o solo até aos recursos hídricos, infraestruturas, condições de mercado e viabilidade financeira. Com base nestes resultados, é delineada uma estratégia personalizada que privilegia a eficiência dos recursos disponíveis, a otimização do solo e a preservação dos serviços do ecossistema, sempre com o objetivo de aumentar a produtividade e a rentabilidade de forma sustentável.

Frederico Borges de Castro, Senior Director Valuations da CBRE justifica a criação deste novo serviço: “O setor agrícola está a viver um processo de transformação profunda, marcado por desafios como a escassez hídrica, a pressão climática e a necessidade de maior eficiência produtiva. Acreditamos que estes fatores, em vez de afastarem o investimento, reforçam a urgência de o estruturar de forma profissional e sustentável. Foi precisamente por isso que a CBRE decidiu investir neste novo serviço: queremos trazer rigor, dados e experiência internacional para ajudar proprietários e investidores a tomar decisões estratégicas que assegurem a rentabilidade dos ativos, mas também a sua resiliência a longo prazo.”

E acrescenta, dando um exemplo da aplicabilidade deste serviço: “Num caso recente, uma propriedade de 250 hectares viu o seu Pedido Único da PAC ser otimizado após a intervenção da nossa equipa, permitindo ao cliente um ganho adicional relevante no mesmo ano. Este tipo de impacto demonstra o valor acrescido de um serviço que alia conhecimento técnico, proximidade ao mercado e capacidade de execução.”

Kinder Joy of moving Experience pela segunda vez em Portugal

Entre os dias 19 e 21 de setembro, Coimbra recebe a Kinder Joy of moving Experience, fruto de uma parceria entre a Câmara Municipal de Coimbra e a Ferrero.  Esta é uma iniciativa itinerante com diversas atividades e instalações, onde crianças e jovens da região podem desfrutar gratuitamente da prática desportiva e atividades físicas. O evento tem lugar na Praça dos Heróis do Ultramar.

A iniciativa promove a cultura da atividade física entre os mais jovens, com o objetivo de que esta se torne a sua principal fonte de ócio face ao aumento das práticas sedentárias, assim como da interação entre crianças, jovens, amigos e família.

O Método Joy of moving, a base desta experiência, é um método educativo cientificamente validado que, através da diversão e do movimento, contribui para que as crianças desenvolvam competências essenciais para crescerem ativas e felizes. O objetivo é fomentar a atividade física através da brincadeira, enquanto se trabalham, simultaneamente, outras áreas fundamentais, como a condição física, a coordenação motora, a função cognitiva e a criatividade, assim como outras competências essenciais para a vida.

“Escolhemos Coimbra para a nossa segunda Kinder Joy of moving Experience em Portugal por ser uma cidade marcada pelo espírito jovem e dinamismo cultural, valores que estão no centro do Método Kinder Joy of moving. Acreditamos que esta iniciativa encontra aqui o ambiente ideal para inspirar crianças e jovens a adotarem um estilo de vida mais ativo e saudável. Com uma forte ligação à vida estudantil, ao desporto e a espaços de convívio intergeracional, Coimbra é o cenário perfeito para a segunda edição da Kinder Joy of moving Experience em Portugal, onde queremos proporcionar momentos de diversão e aprendizagem através da atividade física”, afirma Franco Martino, Diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Ferrero Ibérica.

O evento insere-se no âmbito das comemorações da Semana Europeia do Desporto, iniciativa promovida pela Comissão Europeia e dinamizada em Portugal pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, à qual o Município de Coimbra se associa, contribuindo assim para incentivar a prática desportiva regular e a adoção de estilos de vida saudáveis junto da população, em particular das crianças e jovens.

Neste sentido, Carlos Matias Lopes, Vereador do Desporto da Câmara Municipal de Coimbra, lembra que “O Município de Coimbra tem como prioridade reforçar a prática desportiva no concelho, envolvendo cada vez mais crianças, jovens e famílias em hábitos de vida saudáveis. Acreditamos que o acesso a iniciativas abertas e diversificadas é fundamental para criar uma relação positiva com o desporto desde cedo. Um evento como este, que proporciona o contacto com diferentes modalidades e valoriza o convívio em torno da atividade física, está plenamente alinhado com os objetivos municipais de promover uma cidade mais ativa, saudável e inclusiva - é com enorme satisfação que Coimbra recebe esta iniciativa”.

Três dias de atividades gratuitas para todos

O evento decorre entre sexta-feira, 19 de setembro, das 09h30 às 13h30 e das 15h30 às 19h30; e sábado e domingo, 20 e 21 de setembro, das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 20h00. A sexta-feira é dedicada às escolas, enquanto o sábado e o domingo são abertos às famílias.


Investigadores da UC desenvolvem músculos artificiais que se adaptam ao contacto com o meio envolvente

 


Um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) desenvolveu músculos artificiais, que atuam em diversos tipos de robôs de forma complacente, adaptando-se ao contacto com o meio envolvente.

 Fabricados integralmente na FCTUC, estes atuadores são feitos de materiais comercialmente disponíveis e métodos de fabrico como a impressão 3D. O seu movimento mecânico é gerado através da transição de fase da água, do estado líquido para o gasoso, atingindo performances superiores ao estado da arte, nomeadamente em termos de velocidade e precisão dos movimentos, operando a tensões relativamente baixas de 24 volts.

 «Selecionamos a água como fluido preferencial pela segurança que oferece, assim como pela sua baixa difusividade no material adjacente. Demonstrámos que a entalpia de vaporização relativamente elevada da água, isto é, a energia necessária para transformar a água do estado líquido para o gasoso, pode não ser um fator impeditivo à criação de atuadores de alta performance, normalmente considerada uma desvantagem no contexto desta classe de atuadores», considera Pedro Neto, professor do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) da FCTUC.

 De acordo com o também investigador do Centro de Engenharia Mecânica, Materiais e Processos (CEMMPRE), estes atuadores foram integrados e demonstrados num robô quadrúpede e numa mão robótica biomimética e vão potenciar o surgimento de uma nova classe de robôs com atuação complacente e baixo custo de produção.

 «O potencial de aplicação é vasto e abrange diversos domínios, desde a criação de robôs bioinspirados para monitorização de ecossistemas, até ao desenvolvimento de próteses, equipamentos de reabilitação e soluções para a indústria, como grippers ou mãos robóticas capazes de se adaptar para agarrar e manipular uma grande variedade de objetos», explica o especialista.


Resultados de estudo sobre mercado de residências para estudantes em Portugal


 

O mais recente estudo anual sobre o mercado de residências para estudantes em Portugal – Purpose Built Student Accommodation (PBSA), da autoria da Cushman & Wakefield (C&W), consultora em serviços imobiliários, analisa principalmente projetos de maior dimensão (com mais de 100 camas), localizados em Lisboa e Porto destaca o crescimento contínuo da procura e a forte trajetória de crescimento das rendas neste sector.

No último ano, Lisboa e Porto registaram um aumento de 8,5% no número de camas disponíveis, cerca de 1.500 novas unidades. Apesar deste crescimento, a taxa de cobertura (rácio cama/estudante) mantém-se muito aquém da média europeia de 12%, reforçando o desequilíbrio entre oferta e procura. Para o próximo ano letivo, estima-se que as rendas voltem a aumentar, em torno dos 9% (média ponderada para Lisboa e Porto).

“O mercado de alojamento para estudantes em Portugal está a ganhar maturidade e atratividade internacional. Apesar do aumento da oferta nos últimos anos, a procura continua a superar largamente a capacidade, pressionando as rendas e atraindo cada vez mais investidores para este setor”, destaca Ana Gomes, Partner, Head of Research na Cushman & Wakefield.

Entre os principais destaques do estudo:

  • A procura internacional por alojamento estudantil continua a crescer, sustentada pelo prestígio crescente das universidades portuguesas, pelos programas de mobilidade académica e pela atratividade do país como local para viver;
  • Mesmo com todos os projetos públicos e privados planeados, Lisboa e Porto continuarão abaixo dos 10% de taxa de oferta, abaixo da média europeia de 12%;
  • Foram disponibilizadas cerca de 1.500 novas camas em Lisboa e no Porto no último ano letivo, representando um aumento de 8,5% no stock total. A maioria pertence a projetos privados;
  • Os alojamentos públicos para estudantes tendem a estar em cidades secundárias, enquanto em Lisboa e no Porto a oferta de alojamentos privados já ultrapassa o número de camas públicas;
  • Para investidores, o preço médio por cama situa-se entre 100.000€ e 120.000€ para projetos em Lisboa e no Porto;
  • As yields prime variam entre 5,25% e 5,50%, refletindo uma ligeira compressão no último ano.
  • Foram concluídas quatro transações de investimento no último ano, incluindo operações em Lisboa, Porto e cidades secundárias como Covilhã e Braga.

O estudo sublinha ainda a diferença entre o custo das residências públicas e privadas em Lisboa. Nas públicas, os quartos individuais variam entre 253€ e 413€, os quartos partilhados entre 170€ e 354€ por cama e os estúdios entre 588€ e 775€. Já nos projetos privados PBSA, os estúdios situam-se entre 650€ e 1.500€ mensais, dependendo da localização e do nível de serviços.

Um grande impulsionador do crescimento das rendas no segmento PBSA é a escassez geral de habitação. “Com o dobro da população estudantil do Porto e uma população geral muito maior, o mercado imobiliário de Lisboa continua sob intensa pressão. A escassez tornou-se tão grave que o mercado limitado de apartamentos tradicionalmente alugados e partilhados por estudantes está agora a ser ocupado por famílias que não têm condições para comprar casa própria. Como resultado, os estudantes ficam cada vez mais sem alternativas viáveis, a não ser recorrer a este tipo de alojamentos”, sublinha Ana Gomes.

O crescimento do número de camas tem sido limitado por vários constrangimentos estruturais. Entre os principais entraves apontados no estudo estão os processos de licenciamento, frequentemente morosos e complexos, a escassez de terrenos adequados para desenvolvimento e a suspensão ou atraso de uma parte dos projetos públicos anunciados desde 2020, agravando o défice de camas disponíveis.

De acordo com o pipeline atual, a oferta no Porto deverá aumentar até 2026 e estabilizar posteriormente. Em Lisboa, prevê-se um crescimento contínuo até 2028, permitindo à cidade ultrapassar o Porto em número de camas privadas. No entanto, o défice de alojamento continuará a ser significativo, uma vez que Lisboa concentra o dobro da população estudantil do Porto e apresenta um mercado habitacional sob forte pressão, onde estudantes e famílias competem pelo mesmo stock de arrendamento.

 


Notários Portugueses lançam campanha solidária de angaiação de fundos para apoio aos bombeiros

 

(Imagem criada por IA)

Num momento em que Portugal enfrenta uma das maiores vagas de incêndios florestais dos últimos anos, os Notários Portugueses decidiram unir esforços e lançar a campanha “Portugal apoia os seus Bombeiros!”. A iniciativa integra o programa Notários Solidários e tem como principal objetivo angariar fundos, entre os dias 20 de agosto e 30 de setembro, para apoiar diretamente os Bombeiros Voluntários Portugueses, reforçando os meios e as condições de quem, todos os dias, arrisca a vida para proteger pessoas, bens e florestas.

  “Esta é uma forma de retribuir a coragem de quem nunca vira costas ao perigo. A campanha apela à participação de todos os cidadãos, lembrando que cada contribuição é um gesto que pode fazer a diferença no trabalho diário dos Bombeiros”, refere o Bastonário da Ordem dos Notários, Jorge Batista da Silva.

 Os valores angariados serão entregues diretamente às corporações de Bombeiros dos concelhos mais afetados, garantindo que o apoio chegue a quem mais dele necessita.

 A coordenação da entrega será efetuada pelo Notário Luís Gamboa, que é Bombeiro Voluntário na Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mêda e que, com a funcionária do Cartório de Mêda, Marlene Bordalo, também tem estado no terreno a combater os incêndios.

 


Surf para todos com o apoio da Buondi



Duas iniciativas de Buondi, em destaque este verão.

As Buondi Surf Sessions estão de volta à Praia de Matosinhos para a sua 11ª edição, cerca de uma década após o lançamento do projeto. Esta iniciativa convida o público a desfrutar de aulas de surf gratuitas, promovendo a saúde mental e a inclusão social. As atividades decorrem entre as 10h30 e as 13h30 no dia 30 de agosto.

E a Buondi dá continuidade à parceria com a SURFAddict – Associação Portuguesa de Surf Adaptado –, preservando a estreita relação da associação com o projeto. A associação vai voltar a apoiar a realização de aulas de surf abertas ao público em geral, e também aulas de surf adaptado, para crianças e adultos com dificuldades motoras, visuais ou cognitivas.

“A caminho da 11ª edição, orgulhamo-nos de estar há cerca de dez anos a juntar várias pessoas para celebrar o surf, a promover experiências inesquecíveis no mar, a inclusão e a entreajuda”, refere Teresa Ferreira, Brand Manager de Buondi.  “É muito importante para nós marcar presença na Praia de Matosinhos, ano após ano, sempre com o objetivo de que a comunidade local possa também beneficiar desta iniciativa”, acrescenta.

A segunda sessão da iniciativa irá decorrer no dia 6 de setembro, às 10h30 na Praia de Carcavelos. As inscrições para as Buondi Surf Sessions são realizadas no próprio dia e local, junto ao stand da iniciativa.


TAP e Revolut apresentam nova opção de pagamento seguro



A TAP Air Portugal e a fintech Revolut anunciam uma nova opção para os Clientes da Companhia aérea nacional, que têm agora no Revolut Pay mais uma opção de pagamento segura e com a opção one-click checkout.

 O Revolut Pay é uma solução da Revolut que permite aos clientes de Portugal e Reino Unido reservarem voos no site da TAP em segundos e sem a necessidade de incluir os seus dados de pagamento. Para isso, basta escolher esta opção no checkout do site ou app da TAP Air Portugal e concluir o pagamento, depois da confirmação na app da Revolut, já protegida por código ou dados biométricos.

João Frias, Head of Payment Strategy & Fraud Prevention da TAP Air Portugal, afirma que “estamos constantemente focados em melhorar a experiência dos nossos Clientes, em todas as etapas da sua viagem, e o momento do pagamento é uma parte fundamental. Esta parceria com a Revolut permite-nos oferecer uma opção de pagamento rápida, segura e moderna, ao mesmo tempo que reforça a nossa estratégia de inovação digital. Com o Revolut Pay, estamos a simplificar o processo de reserva e a oferecer maior comodidade aos nossos passageiros.”

 Alex Codina, General Manager of Acquiring da Revolut, diz que estão “extremamente entusiasmados com a parceria com a TAP Air Portugal, uma companhia aérea que partilha o nosso compromisso com a inovação e com a melhoria da experiência do cliente. No setor das viagens, os processos de pagamento podem muitas vezes ser inconvenientes. O nosso objetivo com o Revolut Pay é simplificar este processo, tornando-o o mais fácil e seguro possível para os viajantes reservarem os seus voos. Esta parceria com a TAP Air Portugal permite-nos construir juntos o futuro dos pagamentos no setor, especialmente na Europa.”

Os Clientes da TAP e do Revolut Pay podem ganhar RevPoints, o programa de fidelização da Revolut. Com esta parceria, até 12 de setembro, os Clientes que paguem viagens na TAP Air Portugal com o Revolut Pay recebem dez vezes mais RevPoints que podem trocar depois por benefícios.

O Revolut Pay inclui uma Política de Proteção ao Cliente que garante que os pagamentos rápidos e a facilidade de uso não comprometem a sua segurança. Os dados dos Clientes são criptografados e protegidos pelo Revolut Secure, impedindo a partilha entre empresas ou terceiros.


Casas de luxo: as 10 ruas mais caras de Portugal

Foto Idealista - Vitor Oliveira CC BY-SA 2.0Creative commons


Comprar casa na rua mais cara de Portugal custa, em média, 8.106.364 euros, em julho. Este é, pelo menos, o valor pedido pelos proprietários da Urbanização Quinta do Lago, localizada em Almancil, no Algarve. O top dez do ranking das ruas mais caras para comprar casa é dominado por imóveis que se encontram em Cascais, segundo a análise realizada pelo site idealista.

A completar o pódio deste ranking de luxo encontram-se a Rua Soto Maior, em Sintra, com um preço médio de 3.912.000 euros, e a Avenida dos Descobrimentos, em Lagos (3.797.450 euros).

A quarta morada com os preços mais exclusivos para comprar uma casa está situada na Rua Vilas do Mar, na freguesia de Carvalhal (3.644.444 euros). Seguem-se a Rua Faias, localizada em Cascais (3.589.091 euros) e a Rua Melo e Sousa, no Estoril, onde o preço médio da habitação de luxo ronda os 3.554.768 euros.

Na sétima posição encontra-se a Rua dos Pinheiros, localizada em Cascais, que conta com casas a um preço médio de 3.312.105 euros. A lista das dez ruas mais caras fica completa com a Rua do Pinhal, no Estoril (3.195.000 euros), a Avenida 24 de Julho, em Lisboa (3.054.850 euros) e a Rua Carreira de Tiro, em Barcarena (3.021.933 euros).


Pagamentos na moeda de origem favorecem turistas e Negócios


A Unicre alerta para o potencial crescimento de negócio se os visitantes estrangeiros forem bem acolhidos ao poderem pagar na sua própria moeda, destacando a existência de soluções que permitem o pagamento na moeda de origem do cliente e melhoram a sua experiência de compra.

Num contexto de forte crescimento do turismo internacional, soluções como a DCC – Dynamic Currency Conversion, disponíveis em todos os métodos de pagamento, seja físico, seja online disponibilizados pela REDUNIQ, ganham especial relevância ao permitirem o pagamento na moeda de origem do cliente. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2024, Portugal recebeu 29 milhões de turistas não residentes, um crescimento de 9,3% face a 2023. Este aumento foi impulsionado, nomeadamente, por mercados fora da Zona Euro, como os EUA (+16,9%), a Suíça (+9,2%) e o Reino Unido (+4,5%).

A faturação na rede REDUNIQ, marca de aceitação de pagamentos da UNICRE, também acompanhou esta evolução: a faturação proveniente dos estrangeiros que visitaram o nosso país cresceu 8% face ao ano anterior, representando 24% do total faturado em 2024 pela REDUNIQ. O Reino Unido (14% da faturação internacional) manteve-se como o mercado com maior peso, seguido da Irlanda (14% do valor) e dos EUA (12% dos gastos).

A solução DCC responde diretamente às necessidades destes consumidores internacionais, permitindo que os clientes oriundos de países fora da Zona Euro paguem na sua moeda de origem, com visibilidade imediata do valor final da transação e da taxa de câmbio aplicada. Um processo cómodo, transparente e que permite o controlo total sobre os gastos.

Para os negócios, a disponibilização desta funcionalidade não tem custos adicionais ou alterações operacionais. No momento do pagamento, o comerciante tem apenas de apresentar ao cliente a opção, que surge automaticamente no terminal. Quanto maior o volume de faturação convertida com DCC, maior o retorno financeiro.

Ainda de acordo com os dados de faturação da REDUNIQ, as cinco moedas mais convertidas em 2024 foram:

•            Dólar norte-americano (USD) – 39,8% do valor convertido

•            Libra esterlina (GBP) – 32,8% do valor convertido

•            Franco suíço (CHF) – 10,9% do valor convertido

•            Dólar canadiano (CAD) – 10,1% do valor convertido

•            Real brasileiro (BRL) – 6,4% do valor total convertido

Juntas, as moedas dos EUA e do Reino Unido representaram mais de 72% da faturação convertida, refletindo um forte alinhamento entre os mercados emissores de turismo e o potencial de rentabilização da solução.

“O crescimento de visitantes estrangeiros representa uma oportunidade clara para os negócios locais. Mas capitalizar essa oportunidade exige soluções modernas, que estejam alinhadas com as expectativas dos visitantes. O DCC é uma dessas soluções: simples e transparente. A chave está na proatividade do comerciante em apresentar esta opção ao cliente no momento do pagamento”, explica Tiago Oom, Diretor Comercial da UNICRE.

Adaptar os meios de pagamento à realidade dos clientes estrangeiros é mais do que uma conveniência. Trata-se de uma forma eficaz de aumentar a competitividade dos negócios portugueses. A solução DCC permite responder às novas exigências e satisfação dos consumidores globais, enquanto oferece uma oportunidade real de valorização do negócio.


Siemens mantém resultados e confirma perspetivas para o ano fiscal de 2025



A Siemens deu continuidade à sua trajetória de crescimento no terceiro trimestre de 2025 (terminado a 30 de junho), com resultados robustos, tendo crescido em praticamente todos os indicadores-chave de desempenho. Por este motivo, a empresa confirma as perspetivas para o ano fiscal de 2025, excluindo efeitos relacionados com a Altair e Dotmatics, que foram adquiridas com sucesso antes do previsto, e excluindo ganhos provenientes da venda da Innomotics.

“O nosso desempenho no terceiro trimestre demonstra que a Siemens está a entregar resultados robustos apesar da volatilidade do mercado global. Estamos a registar um crescimento sustentado nas encomendas, receitas e resultado líquido. A digitalização e a sustentabilidade continuam a ser os nossos motores de crescimento. Além disso, com a conclusão da aquisição da Dotmatics, estamos a abrir novos mercados no setor das ciências vida e a combinar a inteligência científica com as nossas tecnologias de inteligência artificial industrial”, afirma Roland Busch, presidente e CEO da Siemens AG.

No terceiro trimestre de 2025, a Siemens aumentou as encomendas em 28% numa base comparável – ou seja, excluindo efeitos de conversão cambial e de portefólio – para 24,7 mil milhões de euros. As receitas totalizaram 19,4 mil milhões de euros, o que se traduz num crescimento de 5% face ao período homólogo. O rácio de encomendas recebidas e receitas (book-to-bill) situou-se em 1,28. No final do terceiro trimestre, o volume de encomendas em carteira (order backlog) totalizava 117 mil milhões de euros.

O resultado líquido aumentou 5% para 2,2 mil milhões de euros, beneficiando, entre outros, de um ganho de 200 milhões de euros da conclusão da venda de parte do negócio de logística aeroportuária.

“No terceiro trimestre, registámos um excelente ‘free cash flow’ de 2,9 mil milhões de euros e estamos a apontar, uma vez mais, para alcançar um retorno de dois dígitos do ‘free cash flow’ no total do exercício fiscal. Olhando para o futuro, permanecemos altamente confiantes de que alcançaremos um crescimento sustentável e rentável.

Confirmamos as nossas perspetivas para o ano fiscal de 2025”, refere Ralf P. Thomas, CFO da Siemens AG


Enoturismo: Vindimas da Casa Relvas

 


No coração do Alentejo, a Herdade de São Miguel volta a abrir portas a todos os interessados pelo universo do vinho, pela natureza e pelas tradições do Alentejo, através da participação na edição de 2025 do seu Programa de Vindimas, que decorrerá entre os dias 25 de agosto e 20 de setembro.

A experiência tem uma duração aproximada de cinco horas e propõe uma imersão completa no ciclo da vinha e do vinho. O programa começa com uma caminhada guiada pelas vinhas, onde os participantes aprendem a identificar castas e analisar os bagos, aprofundando o conhecimento sobre o terroir da região. Segue-se a vindima manual e, logo depois a tradicional pisa a pé. Para fechar com chave de ouro, há uma prova comentada de mostos, vinhos e azeites. Como complemento opcional, os participantes podem desfrutar de um almoço típico alentejano, harmonizado com os vinhos da Casa Relvas.

O valor de participação é de 65€ por pessoa sem almoço e 95€ com almoço incluído, com direito a um “kit vindimas” composto por t-shirt e chapéu. A atividade requer reserva com 48h de antecedência e está disponível para grupos entre 2 e 20 pessoas



Evolução do mercado de arrendamento



 

De acordo com informação disponibilizada pelo site Idealista, apesar do aumento de 3,5% no preço das rendas em Portugal no segundo trimestre de 2025, os anúncios de casas para arrendar no idealista receberam, em média, 17 contactos durante o mesmo período antes de serem retirados. No entanto, comparativamente ao segundo trimestre de 2024, o número de contactos por anúncio diminuiu 45%, quando recebiam, em média, 32 contactos.

Segundo Ruben Marques, porta-voz do idealista, “apesar de uma ligeira diminuição no número de contactos desde o início do ano, a procura por anúncios de arrendamento continua elevada. Esse abrandamento não reflete, necessariamente, uma quebra no interesse das famílias, mas sim um acréscimo na disponibilidade de imóveis para arrendar. Ainda assim, os valores praticados mantêm-se altos e permanecem inacessíveis para grande parte da população portuguesa."

A cidade portuguesa onde os anúncios receberam mais contactos no segundo trimestre do ano foi Portalegre, com uma média de 53 contactos, seguida por Faro (33), Évora (32), Ponta Delgada (30), Santarém (27), Leiria (27), Setúbal (27), Funchal (25), Guarda (25), Castelo Branco (24), Vila Real (21), Beja (20) e Bragança (20).

Com uma média de menos de 20 contactos por anúncio encontram-se as cidades de Viseu (18), Aveiro (15), Braga (14), Lisboa (14) e Viana do Castelo (13). As cidades que menos contactos receberam, em média, foram o Porto (8) e Coimbra (7).

Menos contactos por anúncio em 18 capitais de distrito/região autónoma

A média de contactos por anúncio no segundo trimestre de 2025 diminuiu em 18 capitais de distrito face ao mesmo período do ano anterior. As maiores descidas registaram-se em Coimbra (-73%), Porto (-62%), Viseu (-56%), Bragança (-51%) e Lisboa (-49%).

Seguem-se Vila Real (-43%), Setúbal (-42%), Aveiro (-41%), Braga (-41%), Santarém (-40%), Viana do Castelo (-33%), Leiria (-31%), Ponta Delgada (-21%), Castelo Branco (-19%), Évora (-19%), Beja (-16%), Portalegre (-8%) e Faro (-4%).

Por outro lado, Guarda registou um aumento de 40% no número de contactos por anúncio, sendo a capital de distrito com a maior subida. Segue-se o Funchal onde os contactos aumentaram 7% no mesmo período. 


Restaurante Erva: O palco do jazz em Lisboa



Este agosto, o restaurante lisboeta Erva enche-se de música e sabor com atuações de jazz ao vivo todas as sextas e sábados, num convite todos a viver noites inesquecíveis ao som do melhor jazz.

Todas as sextas-feiras, das 20h00 às 22h30, um duo de jazz assume o palco, proporcionando interpretações intimistas e envolventes. Aos sábados, no mesmo horário, a energia cresce com a atuação de um trio de jazz, oferecendo ritmos e harmonias que prometem encantar.

“Queremos que o Erva seja mais do que um restaurante - queremos que seja um espaço de encontro, inspiração e celebração. Este ciclo de concertos é a nossa forma de juntar música e gastronomia, para que cada visita seja uma experiência completa.”, afirma João Moreira, chef do Erva.


Boost Portugal conquista dois Tripadvisor Traveller’s Choice Awards 2025



A Bluedragon, marca do grupo Boost Portugal, volta a pôr o Porto no mapa do melhor que se faz no turismo europeu. Duas das suas tours a pé, a Food & Wine Tasting Porto Walking Tour e a Best of Walking Tour Porto, acabam de ser distinguidos com os prestigiados Tripadvisor Traveller’s Choice Awards 2025.

A Food & Wine Tasting Porto Walking Tour foi classificada em 11.º lugar Europeu na categoria “Alimentação e Bebidas”, no ano em que foi reformulada, esta tour a pé passou a contar com 4 horas de experiência gastronómica com uma refeição incluída (almoço ou jantar). Já a Best of Walking Tour Porto garantiu o 8.º lugar como uma das Principais Experiências a nível nacional, arrecadando a distinção pelo segundo ano consecutivo.

“Estes prémios são um reconhecimento daquilo que defendemos: guias com paixão, experiências autênticas e um Porto de verdade, vivido de perto. E o facto de sermos reconhecidos pelos nossos clientes, dá-nos, ainda mais, força e determinação para proporcionarmos experiências únicas e envolventes ao mostrarmos o melhor que Portugal tem para oferecer a quem nos visita.”, afirma Leonel Soares, Managing Partner da Boost Portugal.

Os Traveller’s Choice Awards são atribuídos anualmente pelo Tripadvisor com base em milhões de avaliações reais de viajantes de todo o mundo, recolhidas ao longo de 12 meses. Ser distinguido com um Traveller’s Choice Award significa estar entre os preferidos dos viajantes, destacando-se pela excelência, consistência e compromisso com uma hospitalidade de topo.

A Boost Portugal e as suas marcas, como a Bluedragon e tantas outras, continuam a apostar numa abordagem sustentável, divertida e local do turismo urbano. “Este reconhecimento reforça o nosso compromisso com a qualidade, a autenticidade e a energia contagiante que já são marca registada da Boost Portugal. É bom saber que, enquanto mostramos o Porto ao mundo, o mundo também nos vê!”, reforça Leonel Soares.


Ervideira Fecha o primeiro semestre de 2025 em linha com ano anterior




Concluída a primeira metade de 2025, a Ervideira atingiu 1,34 Milhões de Euros de faturação, o que representa apenas um crescimento de 6% face ao período homólogo de 2024. De acordo com o Diretor Executivo da Ervideira, Duarte Leal da Costa: “Este semestre apresenta crescimentos ténues, mas certos, num sector que tem sofrido – e continua a sofrer - de excesso de oferta e uma quebra no consumo, com problemas no mercado bem conhecidos de todos”. 

Este crescimento deve-se, em especial, aos resultados alcançados pelas gamas Invisível e Flor de Sal, que apostam na consistência, inovação e na tradição. A Ervideira apresenta assim um crescimento de 4% no canal Horeca e 10% no Enoturismo. Perante estas percentagens, Duarte Leal da Costa comenta: “Uma empresa não pode perder a sua essência, muito menos uma empresa de forte cariz Familiar, como é a Ervideira. Mas uma coisa é não perder a sua essência, o seu foco e os seus valores, outra bem diferente é não estar atenta, e essa atenção faz com que as empresas se tornem mais fortes, e se consolidem em períodos de crise”. 

Face à conjuntura atual do mercado dos vinhos e das bebidas alcoólicas, o Diretor Executivo acrescenta: “A nova geração tem tendência para preferir o consumo de cerveja ou cocktails (com teor alcoólico superior), como Vodka, Tequila, Rum, ou ainda, uma tendência por bebidas zero álcool. Já na matéria dos vinhos, percebemos que tem havido um crescimento nas categorias de vinhos de ‘pouco compromisso’, isto é, vinhos mais baratos, mais fáceis de beber, agradáveis e de “pouca história”, estando os vinhos de forte carácter, vinhos de guarda, ou chamados vinhos de alto padrão, em linha inversa”. 

O ano de 2024 foi um ano de consolidação. Entrando em 2025, e registando um crescimento em linha com o ano anterior, a marca apresenta-se otimista face aos resultados anuais e apresenta-se satisfeita face ao crescimento responsável de referências como o Invisível, ou o Flor de Sal - vinhos de perfil moderno - que o consumidor prova com curiosidade e que honram a sua origem, história, valores e tradição.

Novidades para o segundo semestre? A Ervideira acaba de lançar o G(in)visível, o seu primeiro Gin, feito a partir do vinho de maior sucesso da marca - o Invisível -, produto este que vem dar originalidade e consistência à empresa. Além desta novidade, a marca revela ainda que tem já em adega uma nova referência para lançar em breve, que promete ser um “sucesso garantido”, segundo Duarte Leal da Costa. 


 

Estudantes do Técnico estreiam FST14 na Fórmula Student Portugal




Está a decorrer até 1 de agosto, no Autódromo de Castelo Branco, a terceira edição da Fórmula Student Portugal. O evento reúne mais de 650 estudantes de 32 equipas universitárias internacionais e foi o palco escolhido pela equipa Fórmula Student Lisboa, do Instituto Superior Técnico, para a estreia do FST14, o novo protótipo 100% elétrico e autónomo, mais leve e avançado da equipa portuguesa. Trata-se de um projeto que conta com o apoio principal da VINCI Energies em Portugal e das suas marcas Actemium, Axians, Omexom e Sotécnica.

A equipa regressa assim à prova onde, no ano passado, conquistou o 1.º lugar nas categorias de EV (veículos elétricos) e DV (veículos autónomos), além de ter batido os recordes nas provas de SkidPad e Acceleration – um desempenho que reforça a sua ambição de continuar a liderar no panorama internacional da engenharia universitária.

Com expetativas elevadas para esta nova temporada, a equipa apresenta o carro mais leve de sempre do projeto, com cerca de 200 kg, e que integra inovações, como um chassis monocoque redesenhado para máxima rigidez e segurança; um novo pacote aerodinâmico, com avanços em downforce e eficiência; um sistema de amortecimento pensado para agilidade em pista; e um pipeline de condução autónoma, ainda mais refinado.

O FST14 atinge uma velocidade máxima de 117 km/h com quatro motores elétricos AC com diferencial eletrónico. Tem ainda a bateria composta por células de LiCoO2 (lítio-cobalto) e capacidade total de 6,33 kWh, protegida por uma caixa feita em materiais compósitos.

Com este modelo, a equipa pretende novamente posicionar-se entre os melhores do mundo nas provas nacionais e internacionais da Fórmula Student.

A formação deste ano da FST Lisboa é constituída por 61 estudantes, na sua maioria a frequentar os cursos de engenharias Aeroespacial, Mecânica, Eletrotécnica e Informática no Técnico, aos quais se juntam alunos dos cursos de outras áreas como Economia e Gestão Industrial. A equipa foi criada em 2001 por um núcleo de estudantes, com o objetivo de aplicar os conhecimentos teóricos que estavam a aprender nas aulas. Desde cedo, traçaram como objetivo projetar, construir e testar um novo carro do tipo Fórmula, para participar nacional e internacionalmente nas competições Fórmula Student, representando Portugal perante outras universidades e empresas.


Depois da estreia competitiva em Castelo Branco, o FST14 segue para as principais provas internacionais da época:

· Fórmula Student Spain (Circuito da Catalunha) – 4 a 10 de agosto

· Fórmula Student Germany (Hockenheimring) – 18 a 24 de agosto

A Fórmula Student é atualmente a maior competição universitária de engenharia a nível mundial e é frequentemente considerada a mais inovadora do desporto motorizado, logo após a Fórmula 1. Todos os anos, equipas universitárias de todo o mundo são desafiadas a projetar, construir e competir com protótipos do tipo fórmula nas principais provas internacionais.


The Lince Braga

 


O emblemático edifício do antigo Hotel da Falperra — outrora um convento do século XVIII — renasce como uma unidade de 4 estrelas sob a chancela The Lince Hotels.

O projeto de interiores foi idealizado e desenvolvido pelo estúdio Vilaça Interiores que concebeu ao espaço uma identidade contemporânea e acolhedora, em harmonia com o legado histórico e patrimonial do edifício. O novo The Lince Braga preserva elementos arquitetónicos icónicos, como os arcos em pedra e as estruturas originais do convento, integrando o jardim de inverno pré-existente, cuidadosamente incorporado no conceito de design. A intervenção valorizou áreas emblemáticas, realçando a beleza original do edifício.

Grande parte do mobiliário foi desenhado e concebido à medida, sendo que a decoração combina sofisticação contemporânea, materiais nobres e uma paleta de tonalidades suaves, complementada por peças de design. Uma das zonas emblemáticas é o Wine Bar, aberto ao público, com uma vista privilegiada sobre a zona da Falperra.

O The Lince Braga promete proporcionar uma experiência completa e exclusiva, com uma ampla área wellness que inclui serviços de massagens, banho turco e piscinas interior e exterior. A receção, pensada como um espaço de acolhimento elegante e envolvente, integra uma lareira central e um piano, reforçando a atmosfera acolhedora desde o primeiro momento. O hotel conta ainda com duas salas de eventos com capacidade para mais de 100 pessoas, ideal para conferências e eventos empresariais ou sociais.

 

Com esta abertura, a The Lince Hotels reforça o seu portefólio em Portugal, passando a contar com cinco unidades localizadas nos Açores, Évora, Vila do Conde e, agora, no Minho. Este projeto consolida a presença da marca no Norte do país e destaca Braga como um destino de excelência na hotelaria nacional.


Relação entre espaços verdes e qualidade de vida nas cidades



O ambiente urbano atual está cada vez mais densificado devido ao crescimento da construção e, simultaneamente, mais exposto a fenómenos climáticos extremos. Esta situação tornou o acesso a espaços verdes uma necessidade, uma vez que diversos estudos associam a sua presença a melhorias significativas na saúde física e mental da população.

Neste sentido, a falta de espaços verdes nas cidades está associada a problemas como o stress, a ansiedade e a obesidade. Por isso, como assinala o relatório “Influencia do ambiente urbano na saúde das pessoas”, realizado pelo Instituto BIOMA da Universidade de Navarra, em colaboração com a Sanitas – empresa ibérica de serviços de saúde que pertence à seguradora Bupa Portugal –, através da Cátedra Sanitas Saúde e Ambiente, aumentar em 30% a presença de árvores nas zonas urbanas poderia evitar mais de 2.600 mortes por ano na Europa.

“A conceção das cidades influencia diretamente a saúde da sociedade. Ter árvores, parques e zonas verde melhora a qualidade do ar, reduz o impacto do calor e promove o bem-estar geral das pessoas. Perante esta realidade, é essencial integrar estes espaços nos ambientes urbanos, a fim de avançar para um modelo de cidade mais saudável e sustentável”, explicam os especialistas do Instituto Bioma.

Nesta perspetiva, os investigadores destacam os principais impactos positivos dos espaços verdes na saúde:

• Contribuem para a recuperação física e o repouso: as zonas verdes proporcionam um ambiente favorável à recuperação, oferecendo um espaço onde o corpo e a mente podem relaxar. A combinação de ar fresco, os sons próprios da natureza e a ausência de estímulos urbanos reduz a fadiga muscular e mental, promovendo um descanso de maior qualidade e uma recuperação mais eficiente.

• Estimulam a saúde cardiovascular: o acesso a espaços naturais favorece a adoção de hábitos saudáveis que beneficiam diretamente o sistema cardiovascular. A atividade física em ambiente exterior melhora a circulação sanguínea, reduzindo assim a presença de fatores de risco como a hipertensão arterial, os níveis elevados de colesterol ou os riscos associados à diabetes tipo 2.

• Reforçam o sistema imunitário e respiratório: a exposição contínua à biodiversidade presente nos parques e jardins urbanos aumenta a capacidade de defesa do organismo contra diversas patologias. A melhoria da qualidade do ar associada a estes espaços contribui para atenuar a exposição a poluentes que podem enfraquecer as defesas naturais e para reduzir a morbilidade e a mortalidade associadas a doenças respiratórias.

 

Melhoram a qualidade do sono: a interação regular com ambientes verdes facilita a redução do stress e promove a atividade física – dois fatores fundamentais para um sono reparador. A combinação destes elementos ajuda a regular os ciclos de descanso, traduzindo-se numa melhor qualidade do sono e, consequentemente, num maior bem-estar geral.

• Reduzem a temperatura urbana: verificou-se que a presença de zonas verdes e de árvores nas ruas das cidades tem um efeito significativo na mitigação das ilhas de calor” urbanas. De acordo com a documentação analisada para o estudo, nos parques a temperatura pode ser baixar até 3,5ºC, enquanto nas ruas arborizadas pode descer até 3,1ºC.

 


Comércio de rua lidera valorização, mas o retalho continua a crescer em todos os formatos



O setor do retalho em Portugal está a atravessar uma nova fase de dinamismo e atratividade, como revela o estudo “Realizing Potential in Retail”, da CBRE. Após atingir um pico histórico de investimento em 2018 (1.435 milhões de euros), o mercado sofreu uma retração significativa nos anos da pandemia. Contudo, a tendência inverteu-se nos últimos dois anos: o volume de investimento passou de 302 milhões de euros em 2022 para 577 milhões de euros em 2023 e, em 2024, ultrapassou novamente a fasquia dos mil milhões de euros (1.113 milhões de euros) – um sinal claro da recuperação da confiança dos investidores. Só no primeiro trimestre de 2025, o setor já atraiu 398 milhões de euros, o que antecipa mais um ano de forte desempenho.

Este crescimento é impulsionado por vários fatores estruturais, como o aumento das rendas no comércio de rua, o fluxo turístico crescente nas duas principais cidades portuguesas – Lisboa e Porto – e a reconfiguração dos formatos tradicionais. Embora os centros comerciais continuem a representar uma fatia importante do investimento, o estudo da CBRE evidencia o crescente protagonismo dos retail parks, que beneficiam da procura por conveniência e acessibilidade. Apesar do dinamismo, o mercado enfrenta agora uma limitação crítica: a escassez de espaços prime, sobretudo em localizações urbanas mais procuradas, que representa um desafio à expansão e à renovação da oferta comercial.

COMÉRCIO DE RUA: FORTE VALORIZAÇÃO DOS EIXOS PRIME

Nos últimos 10 anos, os principais eixos de comércio de rua em Lisboa e no Porto registaram aumentos expressivos nas rendas prime. O estudo mostra que, em Lisboa, aumentaram 25% na Avenida da Liberdade e 60% no Chiado, enquanto, no Porto, a Rua de Santa Catarina evidenciou uma valorização de 183%, refletindo o forte dinamismo da cidade e o impacto do turismo no comércio de rua.

O estudo indica ainda que a atividade no comércio de rua se tem mantido muito intensa nos últimos anos, com uma média de 175 novas aberturas por ano entre 2021 e 2023, estabelecendo o seu recorde no ano de 2024, com 211 aberturas. Considerando os dados monitorizados pela CBRE, só no primeiro trimestre de 2025 já se contabilizaram 33 novas lojas, o que demonstra uma continuidade no interesse dos operadores por este formato. O setor de Food & Beverage continua a liderar, tendo representado, no primeiro trimestre de 2025, 73% das aberturas no Porto e 45% em Lisboa - reflexo da crescente procura por experiências de consumo diferenciadoras em zonas de elevada circulação pedonal e turística. “Estes números refletem não apenas a crescente procura por parte de marcas internacionais de elevada visibilidade, mas também o impacto muito positivo que o turismo representa, especialmente no Chiado e na Rua de Santa Catarina. A performance das rendas nestes eixos emblemáticos demonstra a força do retalho em Portugal, que continua a atrair operadores de referência, mesmo num contexto de grande seletividade e pressão sobre a oferta.”, explica Carlos Récio, Head of Retail da CBRE Portugal.

A estrutura fragmentada do comércio de rua, com escassez de espaços e elevada seletividade por parte dos operadores, continua a ser um fator limitador. A dinâmica de abertura de lojas, assim, está fortemente condicionada pelas exigências de produto adequado e não por uma aceleração da procura. A CBRE sublinha que os operadores estabelecem uma forte concorrência por localizações premium, sendo que a decisão de entrada no mercado está, muitas vezes, dependente da disponibilidade de espaços nas localizações certas – o que obriga a um planeamento cuidadoso e uma abordagem altamente estratégica por parte das marcas.

CENTROS COMERCIAIS E RETAIL PARKS: RESILIÊNCIA E ADAPTAÇÃO

Paralelamente à dinâmica do comércio de rua e à expansão dos novos conceitos de proximidade, os centros comerciais e os retail parks mantêm-se como pilares estruturais do mercado português, apresentando desempenhos distintos, mas complementares. De acordo com o estudo da CBRE, a adição de stock dos retail parks atingiu um total de 625.230m² em 2024, enquanto os centros comerciais registaram 2.907.437m². Os retail parks têm uma maior expressão na região Norte (38%), seguindo-se outras regiões (35%) e a Área Metropolitana de Lisboa (27%). Já os centros comerciais concentram-se principalmente na Área Metropolitana de Lisboa (37%), noutras regiões (33%) e na região Norte (30%).

Este padrão geográfico reflete duas realidades distintas: por um lado, a crescente preferência por retail parks em zonas de expansão urbana, impulsionada pela flexibilidade de desenvolvimento e pela ancoragem em operadores de conveniência; por outro lado, a consolidação dos centros comerciais em zonas de maior densidade populacional e capacidade de consumo, onde o desafio passa, cada vez mais, por adaptar os espaços às novas exigências dos consumidores e dos operadores.

A procura por ambos os formatos têm vindo a aumentar, sobretudo no caso dos retail parks, que oferecem maior facilidade de acesso, custos de operação mais competitivos e elevado potencial de rentabilidade por m². Ainda assim, a concretização de novos negócios depende da existência de espaços que cumpram critérios operacionais exigentes, como acessibilidade, visibilidade e equilíbrio entre tráfego e custos associados.

“A forma como está distribuída a área bruta locável (GLA) nos centros comerciais – com cinco categorias principais (Moda, Lazer, Retalho Especializado, Supermercados e Restauração ) a representarem já 78% do total – está a tornar-se uma variável crítica para garantir a rentabilidade dos ativos. A pressão para maximizar a receita anual por m² está a levar os proprietários a repensar a alocação do espaço, sobretudo em segmentos com maior potencial de valorização. Um bom exemplo disso é a área de Food & Beverage, onde começam a surgir transformações visíveis: desde a diversificação de oferta até à qualificação dos espaços de consumo, com zonas de seating mais apelativas e ampliação das áreas destinadas à operação.

Tudo isto responde à procura por experiências mais completas e diferenciadoras, com impacto direto na atratividade e na performance dos centros comerciais”, acrescenta Carlos Récio.

TURISMO: FATOR CATALISADOR DO COMÉRCIO DE RUA

Outro fator crítico na performance do setor tem sido o turismo, cuja retoma após a pandemia superou as expectativas. De acordo com o estudo, a pressão turística nas duas principais cidades portuguesas é elevada: Lisboa regista atualmente mais de três turistas por cada residente, e o Porto apresenta uma evolução semelhante, colocando ambas as cidades como destinos de grande afluência. Este indicador – que compara o número de visitantes com o da população residente – tem um impacto direto no desempenho do comércio de rua, especialmente em zonas históricas e com grande densidade pedonal, como o Chiado, a Baixa Lisboeta ou o centro do Porto.

No entanto, o estudo sublinha que estas zonas não devem ser encaradas exclusivamente como áreas turísticas. A dinâmica urbana está a mudar, e os consumidores locais procuram cada vez mais pragmatismo e conveniência no quotidiano, privilegiando outras zonas da cidade. “Zonas como Santos, em Lisboa, ou a Rua da Picaria, no Porto, começam a destacar-se pela sua oferta comercial adaptada aos residentes – menos turística, mais funcional e próxima. Em sentido oposto, verifica-se um movimento em locais como o Mercado da Ribeira ou o Mercado do Bolhão, onde, apesar de uma componente de tráfego local, predomina a presença de turistas internacionais”, salienta Carlos Récio.

Este contexto, favorece modelos de negócio mais flexíveis, que combinam conveniência, experiência e omnicanalidade, respondendo às necessidades de dois perfis de consumidor distintos, mas complementares: o turista ocasional, que procura descoberta e marca, e o residente urbano, que valoriza eficiência, acessibilidade e continuidade do serviço.

PERSPETIVAS PARA 2025: OTIMISMO CAUTELOSO

Apesar dos indicadores positivos, a CBRE adota uma visão prudente quanto ao desempenho de 2025. A forte procura pode não se traduzir automaticamente num recorde de novas aberturas, uma vez que a oferta disponível nos eixos mais procurados continua limitada. Ainda assim, a tendência é clara: Portugal continua a afirmar-se como um mercado atrativo para o retalho, com as cidades do Porto e de Lisboa a liderarem a transformação do setor, suportadas por um forte impacto do fenómeno turístico, valorização imobiliária e procura consolidada por experiências comerciais diferenciadoras.

“O retalho em Portugal está a atravessar um momento de reinvenção e de crescimento sustentado, alimentado por tendências estruturais como a evolução dos hábitos de consumo, a atratividade do turismo e a capacidade de adaptação dos diferentes formatos. Seja no comércio de rua, nos centros comerciais ou nos retail parks, o setor está a responder com soluções cada vez mais ajustadas às necessidades dos operadores e dos consumidores. Este é, sem dúvida, um dos segmentos mais resilientes e estratégicos do imobiliário nacional, com potencial para continuar a atrair investimento e inovação nos próximos anos”, conclui Carlos Récio.

Península ibérica: investimento institucional no setor agrícola ultrapassou os 4.100 milhões de euros, nos últimos três anos 


 

Apesar do contexto geopolítico incerto e do impacto das taxas aduaneiras no comércio global, as perspetivas para o setor agroalimentar na Península Ibérica são positivas. Há interesse por parte dos investidores e o bom arranque de 2025 aponta para uma retoma do mercado este ano, com o previsível fecho de transações que foram adiadas ou suspensas em 2024.

O relatório “Agribusiness Iberian Report” da CBRE revela um volume de investimento institucional, até maio de 2025, superior a 400 milhões de euros — metade de todo o montante transacionado em 2024, no mercado ibérico.

Uma das grandes operações que marcou o arranque de 2025 foi a venda dos ativos do Grupo Agrihold, participado pelas famílias Martinavarro e Ballester, fundadoras da Citri&CO, numa transação de 700 hectares no Alentejo (Herdade da Zambujeira), assessorada pela CBRE.

Apesar do abrandamento do investimento em 2023, causado pelo desalinhamento nos preços e pelas complexidades regulatórias, o volume total de investimento institucional na Península Ibérica, entre 2022 e 2024, ultrapassou os 4.100 milhões de euros. Estes números evidenciam o forte atrativo do setor, que se distingue por ser menos volátil do que outros ativos. “Nos últimos anos, o investimento institucional tem sido impulsionado pela perspetiva de rentabilidades sólidas a longo prazo e pela oportunidade de construir portfólios diversificados. A previsão de concretização das operações adiadas no ano passado, aliada ao ajustamento das expectativas de preço entre compradores e vendedores, e a um setor cada vez mais especializado e profissionalizado, continuará a dinamizar o mercado, que conta cada vez com mais intervenientes envolvidos”, explica Manuel Albuquerque, responsável pelo departamento de Agribusiness na CBRE no Sul da Europa (Espanha, Portugal e Itália).

A CBRE analisou o perfil dos investidores no setor do agronegócio ibérico entre 2022 e 2024, mapeando mais de 500 intervenientes e o volume transacionado nesse período.

O capital institucional já representa cerca de metade do investimento realizado na região, englobando três perfis principais: os fundos especializados em Agribusiness — criados especificamente para investir neste tipo de ativo e com equipas dedicadas —, que representam 25% do capital; os fundos generalistas, como private equity ou imobiliários com exposição a vários setores, que somam 14%; e os family offices, responsáveis por gerir o património de famílias ou de investidores de elevado património líquido, com uma maior preferência por tickets pequenos e médios, que representam 10%.

Por sua vez, os produtores industriais, que representam 51% do capital investido no setor ibérico nos últimos anos, não atuam numa lógica de investimento financeiro, mas sim numa perspetiva operacional. São, na sua maioria, empresas com raízes industriais — muitas vezes privadas ou de cariz familiar — que expandem a sua atividade no agronegócio como parte do seu crescimento estratégico, e não enquanto gestores de capital.

Neste contexto, é frequente procurarem novas localizações para complementar a produção existente, como no caso da fruta fresca, alargando as janelas de colheita e reforçando a sua competitividade ao longo de todo o ano. Este dinamismo do setor reflete-se também na diversidade das operações realizadas: mais de 40% das transações entre 2022 e 2024 foram inferiores a 10 milhões de euros, cerca de 40% situaram-se na faixa entre 10 e 50 milhões de euros, enquanto os investimentos superiores a 50 milhões representaram aproximadamente 20% do total.

As transações acima de 100 milhões de euros constituíram uma parcela menor, evidenciando um mercado segmentado e com oportunidades para vários perfis de investidores. “A Península Ibérica alcançou em 2024 o primeiro lugar na Europa em valor de produção agrícola, o que reforça o seu posicionamento como o mercado de investimento mais institucionalizado e atrativo a nível geoestratégico. A crescente profissionalização do setor está a abrir caminho a uma maior diversidade de investidores — desde produtores industriais com operação própria, a investidores imobiliários que compram para arrendar, até fundos financeiros como private equity ou fundos de pensões internacionais, com tickets que podem ultrapassar os 100 milhões de euros. Estes investidores procuram não só rentabilidade, mas também impacto positivo no capital natural”, contextualiza Manuel Albuquerque.

Ao mesmo tempo, os desafios de sucessão geracional, a necessidade de eficiência e as consequências da mudança climática estão a transformar o setor, com a rotação de ativos, alteração de culturas e aumento da dimensão das explorações. Neste contexto, “os produtores locais tornam-se estratégicos para abastecer a Europa e explorar novos mercados emergentes. Ainda assim, não podemos ignorar fatores de risco como a burocracia nos processos agrícolas ou as limitações comerciais e logísticas impostas por medidas aduaneiras, num setor profundamente globalizado”, acrescenta o responsável. Na Península Ibérica, cerca de 20% das terras aráveis são de regadio, um valor significativamente superior à média europeia (5%). A presença de água é um dos critérios-chave para o investimento no agronegócio, mas outros aspetos, como o clima, a qualidade do solo e a dimensão das propriedades em Portugal e Espanha, fazem desta região uma oportunidade real e atrativa para o investimento neste segmento.

As culturas com maior área plantada são cereais em grão (cerca de 5,9 milhões de hectares) e olival (3 milhões de hectares). Entre 2013 e 2023, a área de frutos secos cresceu quase 300 mil hectares. Em 2024, aumentou a área dedicada a azeitonas e frutos secos (pistáchios em Espanha e amêndoas em Portugal), enquanto a área de vinha diminuiu. Em Espanha, a área de citrinos reduziu, ao passo que o abacate ganhou importância em Portugal. Quanto ao preço de venda dos produtos agrícolas (pago ao agricultor), registaram-se flutuações significativas: o azeite caiu 55% nos últimos 12 meses, enquanto as amêndoas subiram 69%. Os preços das laranjas caíram 11%, enquanto o tomate (+25%), os morangos (+19%) e os mirtilos (+18%) registaram aumentos. 


 30 Anos de Cafeína: Três Décadas no Coração do Porto


 

O restaurante Cafeína, situado na Foz do Douro, numa casa senhorial do século XIX, celebra este ano o seu 30.º aniversário.

Aberto em 1995, o Cafeína e recomendado no Guia Michelin, foi o projeto de Vasco Mourão, empresário que viria a transformar profundamente a paisagem da restauração no Porto. Nessa altura, o Porto vivia uma realidade diferente, ainda à procura da sua identidade contemporânea, e foi neste contexto que surgiu um espaço com uma proposta radicalmente cosmopolita, mas profundamente enraizada no território.

Ao longo destes 30 anos, o Cafeína tem acompanhado de perto a transformação gastronómica da cidade, mantendo-se fiel a uma filosofia que privilegia a autenticidade dos sabores, a atenção ao detalhe e o equilíbrio entre tradição e inovação, enquanto que a decoração elegante e intimista, da autoria de Paulo Lobo, criou um ambiente acolhedor e sofisticado.

“Assinalar os 30 anos do Cafeína é um momento de enorme significado pessoal e profissional. Quando abrimos portas, nunca imaginámos o impacto que este espaço viria a ter na vida da cidade e na história da gastronomia portuguesa. O Cafeína nasceu do desejo de criar algo autêntico, onde a cozinha, o serviço e o ambiente estivessem em harmonia. Passadas três décadas, o que me enche de orgulho é saber que conseguimos manter essa essência viva, sempre com os olhos postos no futuro, mas sem nunca esquecer de onde viemos.”, realça Vasco Mourão, fundador e proprietário do Cafeína.

O ambiente continua a ser um local de encontros importantes, tanto empresariais como pessoais, onde ideias e conversas têm moldado o futuro do Porto. “Não estávamos apenas a servir comida”, recorda Vasco, destacando o impacto do Cafeína como um local de convívio e debate.

Três décadas depois, a íntima sala de jantar de 70 lugares continua a ser palco de uma cozinha tecnicamente sofisticada, mas pensada para ser desfrutada com regularidade, mantendo o equilíbrio entre inovação e tradição que sempre definiu o espírito do Cafeína. “A nossa cozinha é uma celebração da simplicidade, onde procuramos criar uma conexão emocional com os pratos, misturando a tradição portuguesa com influências internacionais e técnicas contemporâneas, sempre com um toque de elegância e leveza.”, destaca Camilo Jaña, o chef ao leme do Cafeína.

 Para celebrar este marco tão significativo, o Cafeína está a preparar um conjunto de iniciativas comemorativas ao longo do ano, entre as quais se destacam jantares com convidados especiais, que serão anunciados em breve. Estas ações visam prestar tributo à história e percurso do restaurante, reforçando o seu legado no panorama gastronómico português e projetando o futuro de um espaço que continua a reinventar-se com criatividade e consistência. 

Blédina celebra o Dia da Criança com a inauguração do Espaço Bebé no Jardim Zoológico de Lisboa

 


Blédina, marca de alimentos para bebés e crianças pequenas, a partir dos 4 meses, da Danone Nutricia - inaugura o Espaço Bebé Blédina no Jardim Zoológico de Lisboa. Este espaço foi projetado a pensar nas necessidades das famílias com bebés e crianças pequenas, estando alinhado com o compromisso da marca em apoiar mães, pais e cuidadores em todas as etapas do crescimento dos seus filhos.

Instalado numa zona central do Zoo, junto ao parque das merendas, o Espaço Bebé dispõe de todas as condições necessárias para garantir o conforto e a segurança dos bebés, bem como comodidade e tranquilidade para os pais durante a visita ao Jardim Zoológico. Neste espaço, os visitantes encontram uma zona de fraldário equipada com lavatório, uma área de alimentação com micro-ondas e lava-loiça, além de um ambiente confortável destinado à amamentação.

"Acreditamos que criar experiências memoráveis em família contribui para o bem-estar das crianças e dos seus cuidadores. Com este novo espaço, queremos apoiar quem visita o Jardim Zoológico de Lisboa, proporcionando um ponto de conforto e apoio durante o passeio. A Blédina está ao lado das famílias em todos os momentos – dentro e fora de casa", sublinha Teresa Godinho, Brand Manager da Blédina.

Global Kitchem in Porto Arranca esta Semana

 


Tripas à moda do Porto, Francesinha e Arroz de Polvo. Os três ex-líbris da gastronomia portuense servem-se à mesa da segunda edição do projeto Global Kitchen in Porto, uma iniciativa da Câmara Municipal do Porto para afirmar a cidade como destino gastronómico de referência a nível mundial.

Os chefes Marco Gomes, Rui Paula e Pedro Lemos serão os anfitriões locais desta nova edição, que traz ao Porto grandes nomes da gastronomia internacional, como o irreverente Diego Rossi, um dos novos nomes da cozinha italiana, o espanhol Miguel Carretero, vencedor do prémio “Melhor Croquete do Mundo” e, vinda do Brasil, Janaína Torres, eleita a melhor chefe feminina do mundo em 2024, pela aclamada lista The World's 50 Best Restaurants. Com o mote “Global Goes Local”, a iniciativa regressa com um formato renovado, que inclui um roteiro dos chefes pela cidade, para dar a conhecer a origem dos pratos e os protagonistas que lhe dão corpo e sabor aos dias de hoje. Haverá ainda um showcooking aberto ao público na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto e uma masterclass, também de acesso gratuito, num lugar emblemático da cidade, onde o prato serve de ingrediente à discussão de temas que marcam a agenda gastronómica nacional e internacional.

Segundo Catarina Santos Cunha, Vereadora de Turismo e Internacionalização da Câmara do Porto, “O Porto tem tudo para se afirmar como um destino gastronómico de excelência a nível mundial. Para isso, é importante sentar o mundo à nossa mesa, contar a nossa história na primeira pessoa por quem a preserva e transforma todos os dias. Estes pratos representam muito mais do que a tradição gastronómica: são símbolo da nossa identidade, uma expressão de engenho, resiliência e autenticidade. São o Porto servido à mesa. Não é por acaso que começamos com o prato que deu origem à alcunha de ‘Tripeiros’, pela qual são orgulhosamente conhecidos os habitantes da cidade do Porto”.

A iniciativa estende-se ao longo de três fins-de-semana, tendo o arranque marcado nos dias 16 e 17 de maio, pelas mãos do Chefe Marco Gomes, à frente do restaurante Oficina e impulsionador do projeto Comida de Subsistência, e do chefe convidado, Diego Rossi, que viaja desde Milão para partilhar a sua visão sobre criatividade e inovação no combate ao desperdício alimentar. Ao leme do restaurante Trippa desde 2015, o irreverente chefe resgata a “cucina povera” (cozinha humilde) e celebra as entranhas e a tradição da cozinha esquecida de Itália. Juntos vão percorrer um roteiro pelos restaurantes onde as Tripas continuam a ser servidas como manda a tradição e que servirá de inspiração ao showcooking que juntos irão protagonizar na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, sexta-feira, dia 16, pelas 10h30, onde o chefe Diego Rossi irá reinterpretar a receita portuense com produtos italianos.

No sábado, pelas 11h00, a Casa do Cinema Manoel de Oliveira, em Serralves, será palco de uma masterclass, onde o jovem chefe italiano irá partilhar a sua visão sobre como a gastronomia se pode renovar a partir das suas raízes de tradição e cultura. Ambos os momentos serão abertos ao público e de acesso gratuito, mediante inscrição prévia no portal do Visit Porto.

Os dois eventos seguintes acontecerão ao longo do mês de junho. A 6 e 7 de junho, a Francesinha será a protagonista do encontro entre o Chefe Rui Paula (DOP/Casa de Chá da Boa Nova) e o espanhol Miguel Carretero, chefe Estrela Michelin 2024, responsável pelo restaurante Santerra, em Madrid, premiado como “Campeão dos Campeões do Croquete”, no Madrid Fusion em 2022, depois de já ter vencido o galardão de “Melhor Croquete do Mundo” em 2018, no mesmo evento. Nas vésperas do São João do Porto, a 21 e 22 de junho, o Arroz de Polvo servirá de pretexto à dupla Chefe Pedro Lemos, do restaurante homónimo, e Janaína Torres, proprietária d’ A Casa do Porco, em São Paulo, eleita melhor chefe feminina do mundo em 2024, nos The World's 50 Best Restaurants, por não só liderar o seu restaurante e outros negócios, como ser uma voz ativa em questões como “a educação alimentar, a acessibilidade gastronómica e a inclusão social”. “Depois do sucesso da primeira edição, em que juntámos no Mercado do Bolhão chefes dos cinco continentes - Vietname, Espanha, Peru, Gana e Austrália – em interação com Chefes locais, comerciantes do mercado e com o público geral - queríamos que esta edição tivesse um pendor mais imersivo, tanto na abordagem aos temas, como na relação com a cidade. O objetivo é pensar a gastronomia como o reflexo de uma identidade, que desafia o tempo e continua a apurar-se continuamente. Para isso, consideramos essencial potenciar e incentivar a relação com as novas gerações de profissionais, através desta parceria com a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto.”

Eleita “Destino Gastronómico do Ano 2024”, pela Revista de Vinhos, e “Melhor Destino Gastronómico Emergente da Europa”, nos World Culinary Awards, este projeto reforça a aposta do Município na valorização da gastronomia como vetor de promoção internacional do destino. Recorde-se que , em 2024, o Global Kitchen viajou até ao Festival de Tiradentes, no Brasil, com o objetivo de internacionalizar a iniciativa e fomentar o intercâmbio com outros destinos gastronómicos. A programação do Global Kitchen Goes Local pode ser consultada em visitporto.travel/global-kitchen, onde também será disponibilizado o formulário para inscrição gratuita nas atividades. Reservas limitadas aos lugares disponíveis.



Restaurante Atlântico no Algarve com Nova carta

 


O restaurante Atlântico, no Vila Vita Parc, Algarve, acaba de reabrir após um período de renovação que incluiu a elaboração de uma nova carta e conceito gastronómico.

Sob o mote Atlântico Levante – Águas do Atlântico encontram Sabores do Levante, o chef João Sousa apresenta agora propostas que colocam em evidência a ligação entre o oceano e o mar, entre o ocidente e o oriente.

Esta renovação marca o início de um novo capítulo, onde a tradição culinária do sul da Europa se entrelaça com os sabores exóticos do Mediterrâneo Oriental, oferecendo uma cozinha “fun dining”repleta de histórias para contar.

Ingredientes como o azeite, o za’atar, a tahina, os citrinos e as ervas frescas são protagonistas numa carta de conceito “Good Mood Food”, onde impera a comida pensada para partilhar e saborear em boa companhia.

“Quisemos criar um menu com um conceito mais fun, através do qual celebramos o prazer de partilhar: pratos, histórias e momentos. Conseguimos trazer para a mesa não só a essência do mar, mas também a vivência e as estórias de diferentes cidades, ligando o Oceano Atlântico ao Mar Mediterrâneo, o Ocidente ao Oriente. Mais do que um menu, criámos uma narrativa, em que cada prato é uma história de terra, mar e tradição”, refere o chef João Sousa.

Com vista deslumbrante sobre o Atlântico, o espaço renovado combina materiais naturais como rattan e pedra com tons oceânicos.  A carta pode ser explorada à la carte ou através do menu de degustação e harmonizado com vinhos selecionados. 


Vista Alegre Apresentou o Livro que Celebra 200 anos da Marca



O Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, foi ontem palco da apresentação do livro “Vista Alegre – 200 anos”, com o qual a marca portuguesa de porcelana, cristal e vidro encerrou, oficialmente, as comemorações dos seus dois séculos de vida.

O livro dos 200 anos da Vista Alegre apresenta duas versões: uma edição especial e limitada a 200 exemplares com capa em porcelana biscuit pintada à mão pelos mestres pintores da fábrica em Ílhavo e uma edição em capa dura em papel, concebida como um objeto de design e inspiração, à imagem de um clássico “coffee table book”. 

Esta obra é um testemunho que percorre o universo Vista Alegre através de uma narrativa feita de imagens, arte, produto, design e histórias. Uma homenagem à marca, às suas pessoas, à Fábrica, ao Bairro e ao território que a viu nascer. 

Num dos seus capítulos centrais, dedicado à História, a obra incorpora uma investigação aprofundada realizada ao longo de três anos por dois investigadores da Universidade de Aveiro – Nuno Rosmaninho e Manuel Ferreira Rodrigues. Este estudo traça o percurso da porcelana e da Vista Alegre no contexto nacional e internacional, aprofundando o seu papel como referência cultural e industrial de Portugal. Curiosidades, lendas, fotografias, ilustrações e pequenos textos marcam o ritmo de um objeto que convida à descoberta a cada página.

 

IPQ apresenta NormIA Assistente virtual para apoio às empresas



O Instituto Português da Qualidade (IPQ) vai apresentar publicamente NormIA, o seu novo assistente virtual baseado em inteligência artificial, no próximo dia 16 de maio, na Loja do Cidadão, Espaço Empresa, de Santarém.

O evento realiza-se num dos 45 pontos da Rede Descentralizada de Consulta de Normas (RDCN) do IPQ, reforçando a missão de aproximar a normalização dos seus utilizadores. A sessão contará com a presença de representantes do IPQ, do Município de Santarém e de entidades parceiras ligadas à normalização, à inovação tecnológica e ao desenvolvimento empresarial.

Durante o evento, será feita uma demonstração do funcionamento e das potencialidades desta ferramenta no apoio às empresas e outros profissionais. Uma nova ferramenta para a competitividade e internacionalização NormIA é um chatbot inteligente que responde a dúvidas sobre normas e normalização, disponível 24 horas por dia no site do IPQ.

Esta ferramenta visa apoiar especialmente as PME e outros agentes económicos, promovendo uma utilização mais eficaz e estratégica das normas como instrumento de competitividade, inovação e apoio à internacionalização.

Ao interagir com NormIA, os utilizadores podem obter respostas imediatas a questões relacionadas com normas aplicáveis aos seus produtos, serviços ou atividades, contribuindo para uma atuação mais informada e alinhada com as exigências legais e do mercado.

Fontes de informação fiáveis e atualizadas Para garantir a fiabilidade da informação, NormIA recorre a fontes credíveis e atualizadas, incluindo:

 ▪ o acervo normativo nacional,

▪ o website do IPQ,

▪ o Jornal Oficial da União Europeia,

▪ o Diário da República.

Estas fontes permitem ao NormIA fornecer respostas fundamentadas, alinhadas com o contexto legal e técnico nacional e europeu

Desenvolvido por especialistas, pensado para os utilizadores Concebido para tornar o acesso à informação sobre normas rápido e intuitivo, NormIA resulta de um esforço conjunto de uma equipa multidisciplinar, com especialistas nas áreas da normalização e tecnologias de informação. O projeto beneficiou do valioso contributo de diversos parceiros da normalização — Organismos de Normalização Setorial, Comissões Técnicas, peritos e especialistas em normalização — que, com o seu conhecimento e experiência, contribuíram para que NormIA seja uma ferramenta útil, garantindo a relevância e aplicabilidade da mesma para diferentes perfis de utilizadores. Compromisso com a inovação e a proximidade.

Esta iniciativa enquadra-se na estratégia de transformação digital da Administração Pública, contribuindo para tornar a normalização mais acessível, prática e próxima do quotidiano dos utilizadores.

 NormIA encontra-se disponível no website do IPQ em: ipq.pt/normia  


                  Pestana Residences Reforça Aposta no Algarve com Novo Projeto Residencial



A poucos minutos da vila piscatória, das praias douradas do Algarve e dos campos de golfe que desenham a paisagem da região, nasce o Pestana Ferragudo Village, o mais recente projeto da marca de referência do Pestana Hotel Group no segmento imobiliário e residencial.

Com 91 lotes para moradias unifamiliares (entre 150 e 300 m²) e 226 apartamentos o futuro empreendimento oferece diversas opções de habitação, desde apartamentos com jardim e piscina privativos, penthouses com piscina na cobertura, a lotes exclusivos para a construção de moradias com diversas áreas.

Os projetos de arquitetura, assinados por Gonçalo Salazar de Sousa, Rui Pinto Gonçalves e Miguel Passos de Almeida — equipa responsável também pelo Pestana Tróia Eco-Resort —, distinguem-se pela integração na paisagem e pela aposta na eficiência ambiental.

Neste âmbito, destaca-se o futuro campo de golfe, cuja manutenção será assegurada exclusivamente com água reutilizada proveniente de uma ETAR, numa lógica de circularidade. Esta abordagem sustentável reforça o compromisso do Pestana Hotel Group com a preservação ambiental, tal como aconteceu em outros projetos, como por exemplo o Pestana Tróia – o primeiro verdadeiro Eco-Resort em Portugal - e posiciona o novo empreendimento como referência em boas práticas de gestão de recursos naturais no setor residencial. O projeto está em fase de construção, e tem conclusão prevista para 2027.

“O Pestana Ferragudo Village é mais do que um investimento imobiliário — é uma extensão natural daquilo que o Pestana Residences tem vindo a construir ao longo de décadas: lugares onde se vive bem, em equilíbrio com o território, a arquitetura e a sustentabilidade”, destaca José Roquette, administrador responsável pela área de desenvolvimento do grupo e pelo investimento imobiliário.





FESTIVAL INTERNACIONAL DE ÓDIBOS – FÓLIO SOB O MOTE “INQUIETAÇÃO”

 

De 10 a 20 de outubro Óbidos é a capital da cultura em Portugal, este ano, a edição do Festival com o programa mais vasto de sempre contempla cerca de 600 iniciativas

A 9.ª edição do Fólio contempla, ao longo de 11 dias iniciativas entre mesas de autor, conversas, lançamentos de livros, apresentações, tertúlias, debates, sessões, masterclasses, exposições e seminários. O programa de atividades contempla, igualmente, um Eco Mercado, um Planetário, um espaço MyMachine e um espaço Sustentabilidade.

Na programação, referência para o lançamento de “História Global da Literatura Portuguesa”, obra com direção de José Eduardo Franco, Annabela Rita, Miguel Real e Isabel Ponce de Leão que analisa um arco temporal de mais de 800 anos, desde a Idade Média até à atualidade.

Em termos de animação, a parceria com a Fundação Inatel para a realização de concertos com jovens tem continuidade, tal como o tradicional espaço Boémia e a participação de mais de 100 ilustradores em várias atividades. O público pode, ainda, seguir viagem na Carrinha do Desassossego, com 19 iniciativas em itinerância pelo concelho e beneficiar dos eventos que decorrerão, pela primeira vez, no Convento de São Miguel, nas Gaeiras.

O Fólio Educa propõe 260 iniciativas (entre lançamentos de livros, debates com autores e académicos, oficinas, teatro, cinema, exposições, música) com 160 participantes de nacionalidade portuguesa, brasileira, e ainda convidados de Espanha, Inglaterra e Itália e apresenta 14 mesas, com 39 intervenientes, entre 22 autores internacionais, 3 autores nacionais e 14 moderadores. Está garantida a presença de nomes premiados como Maaza Mengiste, Andrey Yuryevich Kurkov ou Eleanor Catton, a mais jovem premiada de sempre do Booker Prize em 2013. Max Porter, Irene Vallejo e Anna Kim (vencedora do Prémio da União Europeia da Literatura) também estarão no Fólio, bem como Ricardo Araújo Pereira, que vem apresentar novas obras.

No Fólio BD, estão agendadas sete iniciativas e cinco ilustradores, com a novidade da realização de duas mesas redondas. Serão apresentados alguns dos filmes da produtora portuguesa COLA Animation, bem como os resultados dos filmes produzidos pela população escolar de Óbidos, ao abrigo do programa da Câmara Municipal, o Óbidos Anima.

O Palco Inatel acolhe um total de sete concertos, com destaque para o espetáculo “Entre Nós”, que apresenta talentos emergentes num concerto único no dia 13 de outubro.

Quanto ao Fólio Boémia, reúne um total de 13 concertos e duas itinerâncias com as Bandas Filarmónicas locais.

O Fólio Mais é, em 2024, mais uma vez um dos principais atrativos do festival, com 120 mesas, conversas, lançamento, apresentações, tertúlias, debates, sessões, masterclasses. Um dos grandes destaques é a presença de Conceição Evaristo, uma ativista da cultura negra no Brasil que se destacou nos domínios da poesia, da ficção e do ensaio. Elvis Guerra, Verenilde Pereira, Carola Saavedra, Cebaldo Inawinapi, Ana Paula Tavares, Ellen Lima Wassu, Nieves Neira Roca, Kaká Werá, Juan Carlos Galeano, Yara Monteiro, Gisela Casimiro, João Barrento e Nieves Neira Roca são outros nomes em destaque.

Ao Fólio Ilustra acorre uma centena de ilustradores ao PIM!, que se dividem em 24 iniciativas, com oficinas, mesas e lançamentos, concertos e um Mercado do Objeto Inquieto/Feira de Autor, que decorrerá no primeiro fim de semana do festival. Este ano regista-se um número recorde de exposições (27).

As entidades parceiras do evento são a Embaixada do Brasil, o FLIP - Festival Literário de Paraty (Brasil), a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, o Museu da Língua Portuguesa de São Paulo, o Instituto Politécnico de Leiria e o Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID).






CONCURSO INTERNACIONAL DE CANTO LIRICO EM CASCAIS

 A segunda edição do Cascais Opera promete ser, na sua segunda edição, uma oportunidade para mostrar ao mundo os talentos emergentes do universo da ópera.

As candidaturas já estão a decorrer e encerram a 15 de dezembro e estão abertas a todos os cantores entre os 18 e os 32 anos de idade, de todas as tipologias vocais.

Para além dos prémios monetários, ainda poderá ser possível vir a assinar contratos com festivais e teatros de ópera bem como convites para digressões e outras oportunidades a nível internacional.

Este concurso conta com a direção artística do barítono Sergei Leiferkus, que será também o Presidente do Júri Internacional, composto por Pal Moe (Glyndebourne), Ivan van Kalmthout (Executivo Sénior de Ópera), Anna Samuil (Berliner Staatsoper), a soprano Juliane Banse, a mezzo-soprano Jennifer Larmore, e Eliane de Kat (Coordenadora Artística da Ópera de Monte-Carlo).

A primeira edição percorreu os mais diversos espaços culturais de Cascais e culminou com uma final no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, onde o barítono coreano Hae Kang foi distinguido com o prestigiado Grand Prix Égide.

O concurso recebeu mais de duzentas candidaturas de 39 países. Na participação portuguesa destaque para Sílvia Sequeira, 1º Prémio “Teresa Berganza” para voz feminina e de Teresa Sales Rebordão e Constança Melo, contratadas por diversas Óperas e festivais de música.

A 2ª edição do Cascais Ópera acontece de 23 de abril a 4 de maio de 2025. A final, terá lugar este ano, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian e os concorrentes finalistas terão a acompanhá-los a orquestra do Teatro Nacional de São Carlos – Orquestra Sinfónica Portuguesa.

O Concurso é co-organizado entre a Associação CIVOC, a Câmara Municipal de Cascais e a Fundação D. Luis I. Tem o apoio da Égide Associação Portuguesa das Artes, Fundação “La Caixa”, Fundação Millennium bcp, Turismo de Cascais, SRS Legal, Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras e tem como parceiro institucional o Teatro Nacional de São Carlos.


Prémios:

1. Grand Prix Égide – 10.000,00€ – O vencedor oficial da competição 

Este prémio é atribuído pela Égide – Associação Portuguesa  das Artes

O vencedor deste prémio receberá ainda um contrato com Teatro Nacional de São Carlos

 

2. Primeiro Prémio “Teresa Berganza”, para voz feminina  – 7.500,00€

Este prémio é atribuído pela Fundação “la Caixa” em colaboração com o BPI

 

3. Primeiro  Prémio  “Maurício Bensaúde”, para voz masculina – 7.500,00€

Este prémio é atribuído pela Fundação Millennium BCP 

 

4. Segundo Prémio – 5.000,00€ 

 

5. Terceiro Prémio – 3.500,00€ 

 

6. Prémio Melhor Cantor até 25 anos – 2.500,00€

 

7. Prémio Talento de Palco - 1.500,00€

 

8. Prémio do Público RTP – 1.500,00€

 

9. Prémio de Finalista - 1.000,00€  

 

Contratos com:

Teatro Nacional de São Carlos

Ópera Nacional – Novi Sad – Sérvia

FIMM, Festival Internacional de Música de Marvão 2026

Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras

Festival de Música de Mafra "Filipe de Sousa”








MORVALLEY - O IMPACTO DA COMUNICAÇÃO HONESTA

Quantos emails marketing recebemos por dia e desses quantos lemos?

Enquanto especialistas em marketing continuam a defender que esta ainda é uma excelente ferramenta de comunicação, eu penso que tem dias, e normalmente os meus dias dizem-me que vão todos para o lixo, sem perder tempo a os ler porque tenho uma mão cheia de caixas de correio para ler e gerir e já mal dou conta de tudo isso quanto mais estar a gastar o meu precioso tempo a ler conteúdo de empresas que me querem vender os seus produtos.

Contudo um email chamou a minha atenção porque começava assim: “Saudações durienses

Bom dia. Sou produtor de vinhos na região do Douro e responsável pela MorValley Douro Wines”

Não consegui apagar sem ler o resto e o paragrafo seguinte impactou-me pela honestidade:

“Como não tenho área comercial profissionalizada decidi há 3 anos comercializar exclusivamente os meus vinhos através do meu site”

E continua:

“Não encontra os meus vinhos em restaurantes, garrafeiras ou distribuidores.

Vou mantendo a comunicação do meu projeto através de email marketing e desde já agradeço a sua amabilidade em aceitar a minha comunicação.

Acredito na relação direta do produtor com o consumidor e assim coloco-me ao dispor para colaborar e garantir excelente serviço.

e pode crer que estou mesmo ao seu dispor”.

Só isto e uns links, sem estratégias refinadas de marketing, sem sequer uma fotografia! E estranhamente ao que seria de esperar e a tudo o que nos ensinam na escola, li na integra o email, fui ver o link, confesso que a medo, e encontrei um site apelativo, vi as caras por detrás dos produtos e uma forma de se apresentar, como diz no site, sem pretensiosismos e com muita descontração, o que está de acordo com o email que recebi.

Vi coerência entre a comunicação e o site e gostei bastante por isso decidi explorar melhor e encontrei em destaque Vinho cujo rotulo é possível personalizar, uma seleção de vinhos que não é do enólogo, mas do próprio produtor e uma novidade, Vallis Dulcis com uns rótulos que me deu vontade de comprar só mesmo pelo rotulo!

  Não conheço esta marca de vinhos, nunca falei com o produtor nem com qualquer produto desta empresa, mas a forma como se apresentam recorda-me antigos valores com que fui criada e que parece que se perderam na correria do tempo e dos quais sinto a falta. Serei só eu?

Ainda no site, mesmo antes das notícias, a equipa é apresentada da seguinte forma:

“ Uma equipa que é uma família. Os vinhos Morvalley são o resultado de um grande terroir, muita experiência e, acima de tudo, da dedicação de pessoas apaixonadas por aquilo que fazem”.

Está tudo aqui: valores da família, da amizade, do trabalho, da integridade, da entrega e da dedicação. Está tudo aqui, tudo o que vamos esquecendo, na ânsia da modernidade, a nossa génese de ser português está toda aqui.

Deixo-vos o site para irem dar uma vista de olhos, juro que um destes dias vou mesmo provar estes vinhos:

https://morvalley.com/

 


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