QUAL É O CAMINHO?

 


Ao pensar neste texto lembrei-me daquele experto do livro da Alice no País das Maravilhas em que a Alice pergunta ao Gato qual o caminho que deve seguir e ele responde: “Isso depende muito do lugar para onde quer ir”. A Alice diz-lhe que não sabe para onde quer ir e o Gato responde “Se não sabe para onde quer ir qualquer caminho serve”.

Nos últimos anos, do trabalho próximo com empresas, quando nos sentamos a pensar sobre negocio, é isto que sinto, sabe-se que se quer mais receita mas não se sabe o melhor caminho, e tal como no País das Maravilhas, não existe um único caminho, existem vários, e muitas vezes a falta de formação transversal de negócios e também a falta de experiencia, leva a situações complicadas, a falta de um caminho seguro pode ditar, mais à frente, a viabilidade de um projeto muito válido.

A solução da consultoria tradicional não é para este segmento, estes são aqueles que estão a começar a sair do ninho e que precisam de colo para dar os primeiros passos em segurança, são os que podem pagar pouco porque não têm volume de vendas para grandes aventuras mas estão muito abertos à ajuda e à mudança e pasme-se, muitos têm grandes ideias para pequenos negócios, e acreditem, sei do que falo porque tive a experiencia de abrir uma empresa de turismo 1 mês antes do mundo se fechar por causa do covid.

O que falta no mercado são propostas para este segmento, alguém que seja um companheiro de viagem na longa travessia de tornar um novo projeto num negócio rentável.

O que falta no mercado é olhar para o mercado! Se a maior parte do tecido empresarial português são nano, micro e pequenas empresas então o foco das consultoras está todo no mesmo nicho e está tudo bem, porque enquanto navegam no oceano vermelho da concorrência, existe um maravilhoso oceano azul para ser aproveitado.  


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